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Cultura e Lazer, Turismo

O que fazer no Centro de Florianópolis a pé?

Com um rico Centro Histórico, Florianópolis tem muito mais a oferecer além das belezas naturais.

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Com um rico Centro Histórico, Florianópolis tem muito mais a oferecer além das belezas naturais.

A melhor forma de conhecer o Centro Histórico de Florianópolis é a pé. Ali estão concentrados alguns dos principais cartões-postais da cidade, como o Palácio Cruz e Sousa e a centenária figueira na Praça XV de novembro. A primeira dica é deixar o seu carro no estacionamento com entrada logo após passar pelo terminal central de ônibus que fica em frente ao Mercado Público.

Fonte: Viagens e Caminhos – Mercado Público de Florianópolis

 A partir dali sugerimos um roteiro para conhecer os principais atrativos históricos e turísticos do Centro da capital catarinense. Saindo do estacionamento basta atravessar a Avenida Paulo Fontes e você já está na entrada da ala norte do Mercado Público, tradicional ponto de encontro da população. Aproveite para passear entre as peixaria e lojas com produtos diversos. A ala sul foi construída em 1898 e a segunda ala é de 1931. Existem boas opções de bares e restaurantes, mas deixe a tentação de parar para tomar uma cerveja para o fim do roteiro. 

Agora vamos subir a Rua Deodoro em direção a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência que pertence à ordem religiosa mais antiga da ilha, instalada em 1745. A igreja é de 1815 e possui características arquitetônicas que mesclam os estilos barrocos e neoclássico. Em seguida, vire à direita no calçadão da Felipe Schmidt, tradicional rua de comércio da capital. Na próxima esquina fica o Senadinho, outro ponto de encontro para a circulação de notícias locais. 

A próxima direção aponta para a subida da Rua Trajano. Faça uma parada nos jardins do Palácio Cruz e Sousa para recuperar o fôlego, pois em seguida você subirá a escadaria até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, a segunda mais antiga da ilha. A igreja pertencia a humilde Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e começou a ser construída em 1787, sendo finalizada em 1830. 

Figueira Centenária

Saindo da igreja siga pela Rua Marechal Guilherme até o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) que abriga belíssimos vitrais. A casa abriu as portas para uma apresentação artística pela primeira vez em 1871, mas a inauguração só ocorreu em 1875. O primeiro nome, Teatro Santa Isabel, foi uma homenagem à Princesa Isabel. O TAC sofreu grandes transformações ao longo do tempo e foi tombado em 1988. 

Agora é a hora de descer a rua e conhecer a Catedral Metropolitana que também abriga lindos vitrais e um acervo de arte sacra. Ali foi construída a primeira capela, no ano de 1675, dedicada a Nossa Senhora do Desterro, primeiro nome de Florianópolis. Atual catedral foi erguida ao longo de duas décadas e inaugurada em 1773. 

À esquerda, no Largo da Catedral, é possível conhecer o casario em arquitetura luso-brasileira na Rua Fernando Machado, a primeira rua da antiga vila. No entorno da praça e nas ruas entre a Felipe Schmidt e Conselheiro Mafra está concentrada uma grande quantidade de construções históricas e vale a pena prestar atenção ao sobrados e casas, muitos deles tombados pelo Patrimônio Histórico. 

A próxima etapa é uma volta na bela e charmosa Praça de XV de novembro. Foi ali que a póvoa, a partir de 1673, teve efetiva e contínua ocupação, por iniciativa e pioneirismo do bandeirante Francisco Dias Velho. As primeiras construções surgiram e a expansão urbana aconteceu por diversas ruas que moldava, a cidade. 

Durante um longo período a atual praça foi um descampado. Somente no século 19 foi que o local ganhou árvores como palmeiras imperiais, figos indianos e cravos da Índia, além da principal delas, a Figueira, transplantada para o centro da praça em 1891. Essa etapa do passeio merece mais atenção. Aproveite para apreciar a pavimentação em petit pavê que reproduz desenhos do folclore local, o Monumento em Honra aos Heróis Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos que homenageiam catarinenses ilustres. 

Marco Zero

Chegamos ao Palácio Cruz e Sousa, um dos mais belos prédios históricos de Santa Catarina. Antiga residência do governador da província e depois do estado, local foi habitado até 1954 e depois funcionou somente como sede de governo até 1986, quando passou a abrigar o Museu Histórico de Santa Catarina. O Palácio é uma referência da arquitetura eclética do final do século 19, mesclando do barroco ao neoclássico.

 Muitas características foram alteradas no início da República, mas uma reforma recuperou o belo conjunto de pinturas que ornam o acesso ao primeiro andar que inclui uma escadaria em mármore Carrara e pisos em Parquet. A balaustrada e os balcões são de origem italiana e o piso de entrada é original português. Vale a pena contornar o prédio e apreciar seu exterior que inclui dez estátuas na borda do telhado. 

Agora, desça de novo a praça em direção ao Marco Zero da cidade, onde desembarcaram os primeiros europeus. No local foi erguido um monumento com vários pilares que identificam onde existia o Miramar, famoso bar instalado sobre um trapiche e que desapareceu com o aterro na década de 1970.

Não deixe de apreciar a imponente estátua do Coronel Fernando Machado, herói morto em 1868 na Guerra do Paraguai e todo os detalhes em bronze. Aqui foi instalado o primeiro Mercado Público da Vila, demolido em 1898 e transferido para o endereço atual. Na época isso gerou muitas controvérsias, pois os comerciantes do lado sul da praça achavam o novo endereço muito distante do Centro. 

Hora da Cerveja

A etapa final do nosso roteiro  inclui a Casa da Alfândega, um edifício em estilo neoclássico construído em 1876 e que funcionou até meados da década de 1960, quando teve fim o porto de Florianópolis. Na casa fica uma galeria de artesanato onde os visitantes podem adquirir souvenirs com a cara da cultura dos ilhéus. Por fim, após uma caminhada pelos principais pontos históricos da antiga Nossa Senhora do Desterro está liberada a cerveja no Mercado Público. O cenário do Centro da cidade é uma prova que Florianópolis tem muito mais a oferecer além das belezas naturais. 

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Karoline
Karoline Moura
Karoline Moura é formada em Design pela PUC PR, Social Media e Copywriting de ecoturismo, atua tanto em empresas de viagens e turismo, como editora no portal ClicSC.
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