O governo de Lula optou por retomar a cobrança de impostos sobre a comercialização de combustíveis no país. No entanto, a cobrança será diferenciada, com percentuais maiores para os combustíveis fósseis, como a gasolina, e menores para os biocombustíveis, como o etanol, de forma a preservar o total arrecadado e evitar perdas na arrecadação.
Está sendo estudado um formato que onere o consumidor de maneira diferenciada, com diferentes cobranças ao longo da cadeia de energia, para conciliar as prioridades financeiras, ambientais e sociais. De acordo com uma fonte, a ideia é tornar as medidas compatíveis com essas prioridades.
O governo Bolsonaro havia zerado as alíquotas da Cide e do PIS sobre os combustíveis até dezembro do ano passado. Lula assumiu e decidiu prorrogar a isenção, após uma disputa entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ala política do governo.
Nesta segunda-feira (27), Lula se reuniu com Haddad e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir o tema, já que a medida provisória que prorrogou a desoneração expira na quarta-feira (28).