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Em 63 anos, inverno de 2024 é o segundo mais quente

Dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

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O inverno de 2024 já se encerra como o segundo mais quente registrado nos últimos 63 anos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com uma temperatura média de 23,1°C, apenas no inverno de 2023, que alcançou 23,3°C, foi mais quente. Esse patamar se igualou ao observado em 2015, destacando uma tendência preocupante de aumento das temperaturas no país.

A previsão para a primavera, que começa no próximo domingo (22), indica que as temperaturas devem continuar acima da média, aproximadamente 2°C mais quentes. Além disso, espera-se uma redução nas chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que pode agravar a situação de seca e impactar a agricultura e o abastecimento de água.

Volta do La Niña e impactos nas chuvas

Em outubro, as chuvas devem continuar gradualmente em várias regiões do Brasil, começando pelo Norte e Centro-Oeste e se espalhando por outras áreas até o final do ano. A chegada do La Niña, que já apresenta 60% de probabilidade de ocorrência conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM), desempenha um papel crucial nesse cenário. Inicialmente, em junho, uma chance de manifestação do La Niña era de 70%, prevista para se consolidar entre agosto e novembro.

Diferentemente do El Niño, que aquece as águas da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico, o La Niña ocorre quando há uma água fria em pelo menos 0,5°C. Esse comportamento cíclico, que ocorre a cada 3 a 5 anos, influencia diretamente os padrões de chuva e temperatura no Brasil, podendo trazer interrupções temporárias para a estimativa, mas também aumentando a variabilidade climática.

Aquisição global em perspectiva

Apesar das oscilações climáticas naturais como o La Niña, a Agência das Nações Unidas (ONU) enfatizou que o aquecimento global de longo prazo continua sendo uma ameaça significativa. À medida que as mudanças climáticas persistem, contribuem para eventos climáticos extremos e alteram os padrões meteorológicos tradicionais.

Consequências econômicas e ambientais

O aumento das temperaturas e a variabilidade das chuvas têm implicações diretas para diversos setores econômicos, especialmente a agricultura, que dependem de condições climáticas adversas para o cultivo e a colheita. Além disso, a escassez de água nas lesões afetadas pode impactar o abastecimento urbano e industrial, além de aumentar o risco de incêndios florestais.

Medidas de mitigação e adaptação

Diante desse cenário, os especialistas recomendam a implementação de medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Isso inclui a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, a gestão eficiente dos recursos hídricos e o investimento em infraestrutura resiliente às mudanças climáticas. A conscientização da população sobre os impactos das mudanças climáticas e a importância de ações coletivas também são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global.

Fonte: NSC

Sobre o autor:
Barbara
Barbara Machado
Barbara Machado, nascida em Florianópolis, jornalista no Visor Notícias com foco na redação. Mostrou paixão pela escrita desde os 9 anos, tendo sua poesia publicada em um livro da cidade. Encontrou sua vocação no jornalismo, adquirindo experiência em cobertura de eventos, participando de coletivas e muito mais, marcando sua trajetória com determinação, coragem e resiliência. Valoriza a precisão e a veracidade dos fatos, o que reflete sua curiosidade e responsabilidade no jornalismo.
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