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Bióloga explica porque alguns animais marinhos mortos são pichados nas praias

Ao contrário do que muitos pensam, não se trata de vandalismo

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 Ao contrário do que se imagina, encontrar animal marinho morto em algum ponto da praia e com a carcaça pichada não é vandalismo. A marcação, geralmente no formato de “X”, é feita com tinta spray nas cores verde ou azul por biólogos ou profissionais para sinalizar que será deixado na restinga, em uma região que não seja acessa pelas pessoas, evitando assim o incômodo e mal cheiro do animal em decomposição.

 

Segundo a bióloga e técnica do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, Thaís dos Santos Vianna, quando os animais marinhos mortos são localizados, mas ainda frescos, são levados para a coleta de informações possíveis, através de necropsias e exames laboratoriais. Estes dados são de extrema importância para contribuir na preservação das espécies marinhas. “A maioria dos animais que encontramos já está em avançado estágio de decomposição, não sendo possível coletar amostras viáveis para serem analisadas. As pessoas nos questionam porquê não enterramos estes animais. E a resposta é simples: existem outros animais que precisam destas carcaças. Aqui nas praias de Florianópolis, é frequente encontrarmos urubus, carcarás, gaviões, dentre outros pequenos animais, como o caranguejo maria-farinha e insetos, como as joaninhas, que usam estas carcaças como fonte de alimento”, destaca.

Esses mesmos animais, foram registrados pela equipe e deixados nos devidos locais para continuar contribuindo para o ciclo da vida como forma de alimento aos demais seres vivos. A orientação quando foi encontrado um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, é sempre ligar no 0800 642 3341. O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo na Bacia de Santos sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

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