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Águas de Bombinhas realiza audiência pública sobre a ampliação da barragem da ETA Zimbros

A audiência pública esclareceu pontos como capacidade da barragem, detalhes da obra e a importância do sistema de abastecimento para os moradores da localidade

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A concessionária Águas de Bombinhas vem projetando e investindo em soluções para resolver definitivamente os problemas de abastecimento da cidade. Durante a audiência pública desta sexta-feira (17), a empresa apresentou o projeto de ampliação da barragem da Estação de Tratamento de Zimbros (ETA Zimbros)  – obra fundamental para garantir a distribuição de água em bairros como Morrinhos, Canto Grande, Mariscal, Sertãozinho e Zimbros.

A audiência, que foi uma recomendação do Ministério Público para esclarecer à comunidade os projetos para a região, contou com a presença de autoridades municipais, o procurador Darlan Dias, presidente da Famab (Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas) Flavio Martins, vice-prefeito Paulo Henrique Dalago Muller e a prefeita Ana Paula da Silva. Ela iniciou a audiência relembrando o problema histórico que Bombinhas tem com o abastecimento e afirmou que “a cidade está a um passo de acabar com o problema hídrico de uma vez por todas”.

Sobre a obra, o presidente da empresa Ricardo Miranda explicou que a ETA tem capacidade de tratar e distribuir até 40 litros de água por segundo. Em números, isso significa 3,5 milhões de litros de água por dia – o equivalente ao abastecimento de seis mil pessoas. Porém, devido à capacidade da barragem, que atualmente consegue comportar menos de mil metros cúbicos de água, esse número dificilmente é alcançado.

“Por isso é importante o aumento da capacidade da barragem, a população e a demanda aumentaram, mas a produção não acompanhou. Com a obra, conseguiremos armazenar até oito mil de metros cúbicos de água bruta, garantindo mais disponibilidade para o tratamento e distribuição, e o melhor aproveitamento da Estação de Tratamento”, explica.

Ricardo ainda lembrou sobre a importância dos moradores receberem água tratada nas moradias, até mesmo em relação à doenças. No último ano, a concessionária lacrou poços de captação que não tinham qualidade suficiente de água, mas serviam como solução alternativa para períodos de alta temporada ou escassez, por exemplo. A comprovação veio em números: como consequência, o número de doenças diarreicas registradas pelo município caiu drasticamente. Cerca de 3 mil casos foram registrados em 2016. Já em 2017, após a medida adotada pela empresa, os casos diminuíram drasticamente para apenas um terço de casos registrados.

Mais segurança para Bombinhas

Atualmente a distribuição de água em Bombinhas ocorre de duas fontes: a primeira é a ETA Zimbros e a segunda proveniente de Porto Belo – que em breve será substituída pelo novo sistema próprio de captação, no rio Tijucas. Ainda durante a noite alguns moradores questionaram sobre a necessidade de existir dois pontos de captação para a cidade. A diretora executiva, Thais Forest Gallina, explicou que os estudos estão sendo projetados com foco no presente e no futuro da cidade e na demanda que ainda está por vir.

“Os dois sistemas são necessários por uma série de motivos. Primeiro porque a água que virá de Tijucas não atende a população de todos os bairros, já que na configuração atual do sistema a distribuição é dividida entre os setores norte e sul. Segundo, por questões de segurança, não podemos ficar dependentes somente de um sistema sendo que temos condições para ter dois. Por fim, porque hoje a captação de Zimbros ainda é a única fonte de água dentro do município de Bombinhas e é um direito da população local ter acesso aos recursos hídricos que ajuda a preservar”, explicou. Ainda conforme a diretora, outra razão para manter os dois sistemas são os picos da alta temporada – quando é necessária mais capacidade de tratamento e distribuição.

Ainda sobre a obra, o presidente da Famab, Flavio Martins, explicou detalhes sobre o estudo realizado na Costeira de Zimbros e as medidas compensatórias realizadas para poder concluir a obra. “Foi concluído que a obra é de baixo impacto para o município e algumas medidas foram estabelecidas como por exemplo a doação de 400 mudas de palmito e o plantio de mais 400 no entorno da barragem. Também foi prevista a revitalização do caminho histórico que passa pelo local com acessibilidade somente para ciclistas e pedestres”, comentou.

O projeto está pronto e devidamente licenciado, porém, a obra está temporariamente paralisada por recomendação do Ministério Público – que recebeu algumas dúvidas de ONGs sobre o projeto. Apesar da realização da audiência pública, nenhuma das ONGs estava presente durante o encontro. O prazo de conclusão da obra é de até 60 dias, assim que for retomada.

Sobre o autor:
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Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.

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