Os três suspeitos de agredirem até a morte um homem em um posto de combustível de Palhoça, durante a tarde de terça-feira (17), tiveram as prisões em flagrantes convertidas para preventiva. A determinação foi da 1ª Vara Criminal de Palhoça e a decisão aconteceu após a audiência de custódia nesta quarta-feira (18). A defesa deles afirmou que pedirá a liberdade deles por meio de habeas corpus.
Segundo informações do G1, na decisão, a juíza Cintia Werlang cita que uma testemunha confirmou em depoimento que “os três conduzidos foram os agressores ‘fixos’ da vítima; que os golpes foram intensos e contínuos por aproximadamente 20/30 minutos e que estes, inclusive, impediram que terceiros prestassem auxílio à vítima (mediante ameaças: caso se ‘metesse’ iria ‘junto’ com a vítima”. A juíza também escreveu na decisão que os três homens confessaram serem os agressores, mas negaram que tivessem a intenção de matar.
“A prisão é necessária para garantir a regularidade da instrução criminal, eis que há informação de que os conduzidos intimidavam as pessoas que se encontravam no local e presenciaram os fatos, o que pode se repetir em futura e eventual instrução”, escreveu a juíza na decisão.
Morte
O crime ocorreu por volta das 14h em um posto de combustíveis do bairro Aririú. De acordo com a Polícia Civil, o homem que morreu foi abordado pelos três suspeitos quando estava pagando pela gasolina. Ele foi agredido por cerca de 30 minutos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou a morte da vítima.
A suspeita é de que homem morto teria roubado o carro de um motorista de aplicativo na segunda-feira (16) à noite, disse a Polícia Militar. No dia seguinte, o dono do veículo teria informações do suspeito do roubo e o encontrou no posto de combustível. Com apoio de outros dois, agrediram-no até a morte.