Quando eles vão aprender, ninguém sabe. Talvez no dia em que decidamos trocar todos eles por pessoas novas, sem os antigos vícios da política. Depois de tudo o que temos visto acontecer no País, insistir no financiamento de campanha com recursos públicos é o que podemos chamar de fim da linha. A nova política, prometida nas últimas eleições, não começou e não tem data para começar.
Marcamos essa posição em função da decisão do Senado da noite de terça-feira (17), que permite aumentar o valor destinado ao fundo eleitoral, principal fonte de recursos para as campanhas políticas. O projeto aprovado, ainda permite flexibilizar punições e até dificultava a fiscalização dos partidos, mas esse artigo acabou sendo suprimido em função da repercussão negativa entre os pares. Até parece piada pronta. Todo o projeto não deveria ser aceito. Os parlamentares insistem em aumentar o gasto de R$ 1,7 bilhão, valor da campanha do ano passado e incluído no orçamento do governo federal, para R$ 3,7 bilhões. Dinheiro meu, seu, nosso.
Para completar, o texto ainda foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado em um intervalo de duas horas e meia, tempo recorde em se considerando discussão de temas polêmicos na Casa. Até parece que queriam que ninguém ficasse sabendo. Outra novidade, é a confirmação da volta da campanha eleitoral no rádio e na televisão. Coisa que ninguém quer ver.