Um policial militar matou a ex-mulher com disparos de arma de fogo em frente a creche onde ela trabalhava no bairro Tapera, em Florianópolis. O crime aconteceu na manhã desta quinta-feira.
A motivação seria por não aceitar o fim do relacionamento. A vítima possuía uma medida protetiva contra ele. O autor fugiu após o crime.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ênio Matos, da Delegacia de Homicídios da Capital, a vítima era professora da instituição de ensino.
Testemunhas relataram que viram o autor esperando a vítima próximo ao ponto de ônibus.
A vítima foi identificada como Alessandra Abdalla, de 45 anos. Segundo uma nota oficial emitida pela prefeitura, ela atuava como servidora municipal desde fevereiro de 2014.
O crime teria acontecido por volta das 8h. A escolha enviou mensagens, pedindo que os pais não enviassem os filhos pois havia acontecido uma “fatalidade”.
Nota na íntegra
“A Prefeitura de Florianópolis, por intermédio da Secretaria de Educação, comunica o falecimento da professora auxiliar Alessandra Abdalla, lotada no Núcleo de Educação Infantil Tapera. Ela foi assassinada, a tiros, pelo ex-companheiro , na manhã desta quinta-feira, quando estava a poucos metros do local do trabalho. A profissional já tinha medida protetiva contra o criminoso. A Alessandra era servidora pública desde 10 de fevereiro. de 2014. Nasceu no dia 22 de janeiro de 1977. Tinha 45 anos.
Conforme o secretário de Educação, Maurício Fernandes, a comunidade escolar, a cidade , está em choque. “Estamos abalados com um ato monstruoso como esse”.
O secretário de Educação enfatiza que o feminicídio é um tipo de “homicídio qualificado” , um crime hediondo.
“Chega de misoginia, de repulsa e de ódio às mulheres . Os homens não são donos do corpo e da vida das mulheres”, desabafa Maurício Fernandes Pereira.
Para o secretário municipal de Segurança Pública, Araújo Gomes, trata-se de uma tragédia. “Nada justifica tirar a vida de uma pessoa”.