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Alunos da APAE acompanham soltura de pinguins em Florianópolis

Dos 10 alunos, quatro são autistas e seis possuem deficiência intelectual.

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Mais oito pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) voltaram ao habitat natural, na manhã de hoje, 27, na Praia do Moçambique, em Florianópolis. Eles foram reabilitados pela Associação R3 Animal, através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). E quem acompanhou a soltura foi uma turma mais do que especial: 10 alunos da APAE, acompanhados dos professores e uma psicóloga. Esta é a quarta soltura de pinguins-de-magalhães nesta temporada, totalizando 64 animais. Outros 10 pinguins continuarão em tratamento até que tenham condições de voltar à natureza.

Foi uma experiência marcante para os alunos, que nunca haviam visto pinguins de perto. Dos 10 alunos, quatro são autistas e seis possuem deficiência intelectual. “A criança que vivencia aspectos diferentes da natureza e com animais que não convivem, desenvolvem a aprendizagem através dessa ação compartilhada, aprendendo conceitos, melhorando os aspetos sensoriais e ampliando o olhar, oportunizando a estimulação cognitiva e aquisição de novas habilidades”, explica a coordenadora da APAE de Florianópolis, Juliana Pereira.

Os pinguins-de-magalhães nos visitam todos os anos. No início do inverno no hemisfério sul, eles deixam as colônias na Patagônia, na Argentina, e rumam ao norte em busca de alimento. É comum que algumas aves não consigam retornar às colônias de origem e são encontradas mortas em nossas praias. Outras chegam às praias cansadas, debilitadas, desidratadas, muitas com quadro de pneumonia, e necessitam de cuidados. A maioria dessas aves é juvenil, em seu primeiro ano de vida, e encaram a primeira viagem.

Desses oitos pinguins, seis foram resgatados por instituições parceiras: três pela Univille, dois pela UDESC/Laguna e um pela Univali. Os outros dois foram resgatados em praias de Florianópolis pela R3 Animal.

O Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM) fica localizado dentro do Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) em parceria com a Polícia Militar Ambiental.

Caso encontre um mamífero, tartaruga ou ave marinha morta ou debilitada, ligue 0800 642 3341.

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

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