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Áreas de cultivo de moluscos são interditadas em Florianópolis

A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves

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Nílson Teixeira/Arquivo/Epagri
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A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou, nesta segunda-feira, 26, a interdição dos cultivos de moluscos das localidades de Praia do Forte e Sambaqui, em Florianópolis, devido à alta concentração de ficotoxina Ácido Okadaico. Nessas áreas, está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.

A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.

Liberação Parcial

Permanecem parcialmente interditadas as áreas de Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, também em Florianópolis; Serraria, Barreiros e Ponta de Baixo, em São José; São Miguel e Tijuquinhas, no município de Biguaçu; e Barra do Aririú, em Palhoça. Nessas localidades, está autorizada a retirada e comercialização apenas de ostras.

O gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se comportam de forma diferente diante da concentrações de algas tóxicas, por isso a desinterdição é parcial. “Existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso foi possível a sua liberação antes dos mexilhões.” Ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Silvio
Silvio Matheus
Silvio Matheus é jornalista. Estudou jornalismo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e trabalhou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Itapema, Assessor da Câmara de Vereadores de Itapema e editor do jornal diário O Atlântico. Desde 2019 trabalha como jornalista, editor e filmmaker no site de notícias ClicSC.
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