A cabeça humana encontrada às margens da BR-101, em São José, na Grande Florianópolis, pode ter sido descartada por um motorista logo após o atropelamento da vítima. O membro pode ter ficado preso ao veículo. A hipótese foi levantada na tarde desta terça-feira (12) pelo delegado da DIC (Divisão de Investigação Criminal) de São José, Felipe Simão, que responde pela investigação do caso. A suspeita é que cabeça seja de uma mulher, na faixa de 40 a 50 anos, que teria sido atropelada na madrugada de domingo (10).
No local onde acharam o corpo e os demais membros, foram encontradas partes do carro envolvido no acidente, inclusive a placa do veículo, de São José, e vidros das janelas. O acidente, no entanto, ocorreu há dez quilômetros de onde a cabeça foi encontrada, na tarde de segunda-feira.
“A suspeita é de que a cabeça tenha ficado presa no carro e o motorista a dispensou depois. Ela foi localizada com vidros da janela do veículo. Nunca tinha visto isso”, pontua o delegado.
A mulher tinha problemas com vício em álcool e havia sido dada como desaparecida no sábado. Conforme o delegado, a cabeça foi reconhecida pelos familiares.
O veículo foi localizado na manhã desta terça (12) e o motorista identificado. Segundo o delegado, o advogado do suspeito entrou em contato com a Polícia Civil e alegou que o cliente não pôde se apresentar à delegacia porque estaria machucado, sem poder sair de casa. As investigações continuam.