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Economia, Negócios

CEO da Vektor Energia participa de evento sobre transição energética em Cuiabá

Sandro Bittencourt de Souza destacou a contribuição do mercado livre de energia para a transição energética no Brasil durante o XII Seminário de Energia e Transição Energética, organizado pelo Sindenergia-MT

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Marcelus Mesquita, Diretor Executivo do SINDENERGIA MT, um dos anfitriões do evento, com Sandro Bittencourt de Souza, CEO da Vektor Energia
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Segundo um relatório da Bloomberg NEF, em 2023 o Brasil foi o terceiro maior destino de investimentos em energias renováveis, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O investimento total no país, considerando todos os segmentos da transição energética e tecnologias de baixo carbono, ultrapassou os US$34 bilhões.

Este cenário vem chamando a atenção de empresas que operam no mercado livre, no qual consumidores têm a possibilidade de escolher o próprio fornecedor de energia elétrica, podendo optar por comprar energia proveniente de fontes renováveis, como eólica, solar e biomassa.

Na última terça-feira (21), durante o 12º Seminário de Energia e Transição Energética, promovido pelo Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás de Mato Grosso (Sindenergia – MT), o empresário Sandro Bittencourt de Souza, CEO da Vektor Energia, de Joinville, apresentou uma análise sobre as principais transformações que vêm ocorrendo no cenário energético, principalmente após a abertura do mercado livre para todos os consumidores conectados à rede de alta tensão, o chamado “grupo A”, em janeiro de 2024.

Sandro enfatizou que com a abertura o consumidor está se tornando o principal agente de transformação do cenário energético global. “Antes, geralmente, era apenas a indústria que consumia em grande escala, mas hoje, o pequeno consumidor, com essa abertura, pode escolher de qual fonte deseja obter energia”, destacou.

Além da liberdade de escolha, entre as vantagens do mercado livre estão a possibilidade de comprar energia a preços mais competitivos; encontrar soluções personalizadas de eficiência energética; negociar contratos personalizados que atendam melhor às necessidades específicas de cada negócio; possibilidade de adquirir certificados que comprovam o uso de energia renovável, valorizando a imagem da empresa perante clientes e investidores; entre outros benefícios.

Desafios

Em sua palestra no seminário, Sandro levantou uma problemática: segundo ele, as grandes usinas sentem-se limitadas, pois ficam reféns dos governos em troca de incentivos fiscais, o que, muitas vezes, inviabiliza o surgimento de novas usinas, até mesmo as de menor custo. “Eu defendo a questão de construirmos uma relação equilibrada, de longo prazo, que possa proporcionar uma curva de preços que entregue economia para o cliente e um preço justo. Assim, o gerador poderá financiar sua usina e contribuir efetivamente com a sustentabilidade. É uma abordagem em que todos ganham”, explica.

Sandro Bittencourt apresentou a palestra ‘Como a abertura do mercado livre de energia irá contribuir para a transição energética’

Sobre o palestrante

Sandro é formado em Economia pela UFSC, com MBA em Finanças Corporativas e Gerenciamento de Projetos, ambos pela Fundação Getúlio Vargas. Possui mais de 25 anos de experiência no setor elétrico, tendo trabalhado na CELESC entre os anos de 1990 a 2006. Em 2019, fundou a Vektor Energia, empresa com sede em Joinville e escritórios em Santa Catarina e São Paulo.

Empresário catarinense participa de evento sobre transição energética em Cuiabá 1
Sandro Bittencourt de Souza (CEO da Vektor Energia), à esquerda, com Tiago Vianna Arruda (Presidente SINDENERGIA MT) e Daniel Maia (Fundador da Athon Energia)
Empresário catarinense participa de evento sobre transição energética em Cuiabá 2
Mais de 400 empresas já migraram para o mercado livre de energia por intermédio da Vektor Energia

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Davi
Davi Paes e Lima
Davi Paes e Lima é jornalista profissional (2874 - SC) desde 2006. É especialista em Comunicação Empresarial e atua na área de Assessoria de Comunicação há 20 anos, desde 2003 - além de ter passagens por veículos especializados. Desde 2020 está à frente da Paes e Lima Comunicação, agência boutique com base em Florianópolis. No associativismo é diretor de eventos da Associação Catarinense de Imprensa (2023/2026). Colabora com notícias corporativas para o portal ClicSC desde 2022.
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