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Nem todas as notícias são ruins sobre a pandemia da Covid-19. Um grupo de pesquisadores de Caxias/RS, na Serra Gaúcha, desenvolveu um ventilador pulmonar portátil, que com cerca de 5 quilos pode ser facilmente transportado, acompanhando o paciente no hospital ou mesmo em ambulâncias. O respirador, apelidado de Thor, teve seu desenvolvimento financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e se consolidou como mais uma vitória da ciência.
O pesquisador responsável da Zextec, empresa que construiu o respirador, Hugo Souza, destaca que o protótipo do equipamento começou a ser produzido em março do ano passado, para uso emergencial. “O equipamento funciona em modo único de pressão controlada, sendo indicado a pacientes que tenham indicação de intubação, necessitando ventilação invasiva. Na oportunidade, as condições de performance, confiabilidade e segurança foram confirmadas em avaliações técnicas feitas em laboratórios aferidos pelo INMETRO”, conta, ressaltando que o produto foi aprovado para testes clínicos em humanos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entre as soluções inovadoras do produto, além da logística facilitada, está a possibilidade de economia com oxigênio que compõe a mistura de gases, pois a tecnologia permite o aproveitamento total do elemento químico em cilindros menores do que os usuais, e a não necessidade de uso de bloqueadores neuromusculares, produtos que estão em falta no mercado.
Desabastecimento
Segundo Souza, o projeto ganhou ainda mais importância no segundo surto de Covid-19, que fez com que ocorresse um desabastecimento de ventiladores pulmonares em algumas regiões brasileiras, além da escassez de insumos para fabricação dos produtos. A estimativa é de que o Thor esteja disponível para o mercado em 6 a 7 meses, a partir do início dos testes clínicos em humanos. “O ventilador já foi testado em suíno, com 100% de sucesso”, comemora Souza.
Viabilidade financeira
O valor do ventilador pulmonar portátil deve ser outro atrativo frente aos concorrentes. Por ter produção 100% brasileira, o produto deve ter um valor final de R$ 15 mil a R$ 20 mil, menos da metade dos valores praticados atualmente no mercado para esse tipo de produto. A capacidade inicial de produção é para 300 ventiladores.
Fonte: Clicsc
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