Nos primeiros 22 dias de atuação do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, 10.494 pessoas já saíram da fila de espera. Desde fevereiro de 2017, mais de 100 mil pessoas aguardavam por um procedimento cirúrgico. “Com vontade política e gestão estamos fazendo acontecer. Essa marca de 10 mil é muito significativa, especialmente para os pacientes que já tiveram seu sofrimento aliviado. O governo existe pra isso e queremos acelerar pra essa fila diminuir o mais rápido possível”, disse o governador Jorginho Mello.
A secretária de Saúde do Estado, Carmen Zanotto, ressalta que “isso vem sendo alcançado pela aplicação de diferentes estratégias, que envolveram pactuações entre as unidades hospitalares, gestores municipais e órgãos de saúde, além de parceria entre o Executivo e os demais Poderes. Dessa forma, com a soma de esforços, a fila caminha para o objetivo, que é zerar o número de pacientes que deram entrada até o dia 30 de janeiro.”
Ações em todo o estado
As ações para acelerar os procedimentos estão ocorrendo em todas as regiões do estado, envolvendo 96 hospitais contratualizados, com diferentes portes, quantidade que pode aumentar. Somente no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, já foram 357 procedimentos cirúrgicos. As cirurgias mais realizadas no período na unidade, foram de: cabeça e pescoço, 118; mastologia, 72; geral, 73; ginecologia, 41; urologia, 39; gastrologia, 7; ortopedia, 4 e torácica, 3.
Na Serra, as cirurgias também têm ocorrido. O Hospital Frei Rogério, em Anita Garibaldi, realizou em fevereiro 100 procedimentos vasculares. Foram atendidos pacientes de municípios da região e a meta é que sejam atendidos 200 pacientes ao mês.
No Sul, o Hospital Nossa Senhora de Fátima, de Praia Grande, fez o mutirão de catarata em 348 pacientes. A mobilização ocorreu entre os dias 7 e 10 de fevereiro. Os pacientes foram encaminhados pela Central de Regulação Estadual contemplando toda região Macrosul, como Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e da Associação Municípios Região de Laguna (Amurel).
Mutirões em unidades gerenciadas por OS
Também pelo Programa Estadual de Cirurgias Eletivas cinco unidades gerenciadas pela Organização Social Instituto Maria Schmitt (Imas) e contratualizadas com a SES estão realizando os mutirões.
O compromisso firmado pelo Instituto com a Secretaria da Saúde é que a Instituição realize 10 mil cirurgias em seis meses. Para cumprimento da meta, o Imas investiu R$ 800 mil na compra de equipamentos e ampliação de salas cirúrgicas. Também houve aumento das equipes, com a contratação de profissionais da enfermagem e médicos. Além disso, foi ampliado o horário de atendimento com cirurgias sendo feitas das 19h até a 1h todos os dias, incluindo fins de semana.
As cirurgias ocorrem em cinco hospitais geridos pela OS, principalmente nas especialidades geral e ginecologia: Hospital Florianópolis, em Florianópolis; Hospital Regional Deputado Afonso Guizzo, em Araranguá; Hospital Dom Joaquim, em Sombrio; Hospital Santo Antônio, em Timbé do Sul e Hospital São Marcos, em Nova Veneza.
Programa Estadual de Cirurgias Eletivas
O Programa foi lançado pelo Governo do Estado no dia 6 de fevereiro. O objetivo é zerar a fila de espera de cirurgias eletivas nos próximos 6 meses. Para este ano estão empenhados R$ 235 milhões. Os valores serão usados para o pagamento dos procedimentos. Estão incluídas no Programa também as pessoas que aguardam por consultas cirúrgicas, exames e diagnósticos, assegurando atendimento prioritário aos pacientes oncológicos. Mais de 225 mil catarinenses serão diretamente beneficiados.