A morte do empresário Gustavo Alberto Sagaz, cujo corpo foi encontrado em agosto nas dunas da Praia do Moçambique, em Florianópolis, está sob intensa investigação. O g1 reportou que Sagaz foi dopado e recebeu 36 facadas. Sua esposa está sendo acusada do crime e teve sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina na última segunda-feira (20).
O Ministério Público Estadual baseou seu pedido de prisão nos indícios de que o crime foi cometido na residência do casal. Documentos judiciais sugerem que Sagaz não saiu de casa no dia de sua morte e que a esposa possivelmente transportou o corpo até a praia no veículo da família.
O inquérito policial já foi concluído, mas ainda se espera por mais laudos técnicos para entender completamente o caso. O delegado Ênio Mattos indicou que a motivação do homicídio ainda não está clara, e há uma investigação em curso para determinar se Pereira teve algum auxílio para ocultar o corpo.
A defesa da esposa, ainda segundo o g1, alega a inocência de sua cliente, ressaltando que detalhes adicionais não podem ser fornecidos devido ao segredo de justiça em que o processo se encontra.
Sagaz desapareceu por um dia antes de ser encontrado morto em 29 de agosto. Inicialmente, a esposa disse que ele tinha saído para fazer compras, mas a investigação revelou que ele nunca deixou o Norte da Ilha. A caminhonete do empresário foi vista na área onde o corpo foi encontrado, e posteriormente levada para uma lavagem automotiva.
Exames toxicológicos revelaram a presença de clorfeniramina no sangue de Sagaz, um medicamento conhecido por causar sonolência. Sagaz era conhecido na região por sua empresa de terraplanagem, um negócio familiar que ele começou a desenvolver desde jovem.
O casal tem dois filhos pequenos, que estão agora com os avós paternos após a prisão da esposa.