Nesta terça-feira (12), o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (União Brasil), anunciou que será candidato ao Senado pelo Paraná.
A pré-candidatura foi oficializada em uma coletiva de imprensa, realizada em um hotel de Curitiba. Moro, inicialmente, informou que poderia concorrer à Presidência. Depois, tentou transferência de domicílio eleitoral para o estado de São Paulo, sem informar para qual cargo pretendia. O pedido, no entanto, foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista. Na decisão, o tribunal entendeu que Moro, que é do Paraná, não tem vínculo com o estado.
Sem poder concorrer ao Senado, a deputado federal ou qualquer outro cargo por São Paulo, como pretendia inicialmente, nas eleições deste ano por SP, o ex-ministro de Bolsonaro passou a mirar uma vaga ao Senado ou à Câmara pelo Paraná, Estado de origem dele. Em junho, Moro fez uma outra coletiva para tratar da candidatura, mas na ocasião disse somente que pretendia percorrer o estado do Paraná antes de definir o cargo.
Com a definição pela disputa ao Senado, Moro pode concorrer a uma vaga junto ao senador Álvaro Dias, um dos “padrinhos” do ex-juiz na ideia de lançá-lo à presidência pelo Podemos. Isso porque, depois da filiação ao Podemos em novembro do último ano, Moro deixou a legenda e entrou para o União Brasil, partido que escolheu Luciano Bívar como pré-candidato à presidência. Na coletiva, Moro disse que pretende uma disputa de “alto nível”, caso Dias confirme também a candidatura ao mesmo cargo.