Uma família denunciou à imprensa no último domingo (7) que sua bebê morreu após ter a “cabeça arrancada” durante o parto no Hospital das Clínicas (HC) em Belo Horizonte. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, a mãe da criança foi internada no dia 24 de abril com 28 semanas de gestação em razão de pressão arterial elevada, e a equipe médica decidiu induzir o parto. Na madrugada de 1º de maio, a mulher entrou em trabalho de parto e a obstetra chamou o pai da menina para observar o procedimento. Em meio a um grande tumulto, a família afirma que a profissional subiu em cima da barriga da mãe para retirar o corpo rapidamente, e só depois constataram que a cabeça da bebê havia sido “arrancada”.
Os familiares relataram que, algumas horas depois, a assistente social do hospital apareceu no quarto e disse que a unidade arcaria com todos os custos do sepultamento da bebê. Também solicitaram que os pais assinassem um documento declarando que a necropsia já havia sido realizada no hospital, que o corpo da criança já havia sido examinado e que não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que a recém-nascida morreu durante o parto e que o corpo foi submetido a uma necropsia no próprio hospital. Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido, e diligências estão em andamento para elucidar o caso e verificar se houve erro ou negligência médica. Mais informações serão divulgadas posteriormente.