Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, que foi brutalmente assassinada em Canelinha, na quinta-feira (28), chegou a comentar com uma outra amiga que estava incomodada com o aliciamento da suspeita do crime. A informação foi obtida pelo delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, responsável pelas investigações do caso. Na quarta-feira (2), a amiga da vítima relatou o fato para a Polícia Civil que essa reclamação ocorreu há cerca de um mês.
Também foi ouvido o marido de Flávia. Ele comentou para a polícia que não conhecia a suspeita e que, ao contrário do que foi informado de forma preliminar, elas não eram próximas. Segundo o delegado Silva, a testemunha contou ainda que a vítima, por ser muito educada, ficou sem jeito de cortar o contato com a suspeita.
Na quinta-feira (28), a mulher chamou Flávia para ir até um chá de bebê surpresa, no bairro Porto Galera. A festa seria na cerâmica abandonada. Ao chegar no local, deferiu golpes de tijolo na cabeça de Flávia. Na sequência, usou estilete para arrancar a bebê da barriga da vítima. O caso chocou pela brutalidade e teve grande repercussão nacional e até internacional. A mulher, indiciada pelo crime e o marido dela, cuja sua participação está sob investigação, estão presos preventivamente.