Voltou a viralizar nas redes sociais uma pesquisa e imagens capturadas em 2019, quando biólogos registraram na Amazônia peruana, tarântulas até então desconhecidas. Um dos vídeos da pesquisa mostrou uma aranha gigantesca devorando um gambá, algo considerado inédito nos registros científicos.
A pesquisa revelou que essas aranhas gigantes caçam animais até três vezes maiores que elas. Em fotos e vídeos, os pesquisadores identificaram aranhas que caçam sapos, lagartos e cobras — e o gambá, a vítima mostrada no vídeo. A pesquisa feita há dois anos novamente foi discutida em redes sociais após a National Geographic divulgar novamente um vídeo da caçada.
Os cientistas conheciam parte dessas interações predatórias, mas ainda não tinha ideia da extensão delas. “Invertebrados atacarem vertebrados é comum, mas geralmente esses ataques não são considerados uma fonte importante de mortalidade para anfíbios e répteis”, afirmou Rudolf von May , biólogo da Universidade de Michigan, em entrevista à National Geographic.
“Nosso conhecimento dessas interações permanece limitado”, completou o pesquisador. Para os pesquisadores, o terror se misturou à fascinação de ver algo inédito. “Ficamos muito extasiados e chocados, e não podíamos realmente acreditar no que estávamos vendo”, afirmou Michael Grundler, então estudante de doutorado em Biologia e pesquisador associado.
Tags:
Sobre o autor:
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal ClicSC.
A Associação Amor Animal, de Itajaí, e a ONG Adote Lages foram as duas entidades filantrópicas em prol da causa animal beneficiadas em Santa Catarina, nesta quarta-feira (04/12), durante inaugurações do Fort Atacadista