A morte de Ana Paula Benaci, de 34 anos, que estava grávida de 6 meses, foi considerada pela Justiça de Brusque como uma fatalidade. Ela morreu em um acidente registrado em 2018 quando dirigia pela avenida Beira Rio, em Brusque e foi atingida por um container de caminhão. O motorista do caminhão foi condenado há 2 anos e 4 meses em regime aberto por homicídio culposo, quando não há intensão de matar. A decisão cabe recurso.
Na época, o motorista que atua em uma empresa de Itajaí afirmou que dirigia na velocidade permitida, quando sentiu o container “puxar”. A carga tinha como destino Guabiruba. A carreta modelo Scania R124 carregava fios que pesavam cerca de 25 toneladas. Além da condenação, o caminhoneiro teve a carteira de motorista suspensa por 7 meses e terá que pagar os custos do processo. De acordo com a decisão, o evento foi uma fatalidade, o motorista afirmou que a visibilidade da pista estava difícil por conta da neblina e que justamente por isso trafegava em baixa velocidade.
Apesar disso, a Justiça entendeu que o motorista, que já conhecia a via, deveria ter diminuído ainda mais a velocidade. “Não há dúvida alguma de que o acusado se descurou das cautelas necessárias na condução do pesado veículo de transporte, perdendo o controle da direção ao executar a curva, proporcionando o tombamento da carga que transportava sobre o pequeno veículo de passeio em que transitava a vítima, dando causa ao fatídico acidente”, determinou. O juiz afirmou ainda que a velocidade em que o motorista estava não era compatível com o volume da carga.