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Juiz é preso por suposto envolvimento com tráfico de medicamentos em SC

Foram encontradas mais de 400 caixas de Ritalina na residência do suspeito

Imagem mostra homem branco de terno e gravata vermelha com uma estante de livros atrás X
Foto: TJSC
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O juiz Tiago Fachin, da 1ª Vara Cível de Rio do Sul, foi preso em uma operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) nesta terça-feira (23). A ação policial ocorreu em Joinville, no Norte de Santa Catarina, e resultou no cumprimento de oito mandados de prisão, incluindo o do juiz.

Na residência de Fachin, localizada em Balneário Piçarras, foram encontradas mais de 400 caixas de Ritalina, um medicamento utilizado para melhorar a concentração e o foco.

Embora exerça sua função em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, o juiz foi preso em Joinville, cidade onde atuaria como substituto na Vara de Execuções Penais. A operação deflagrada pelo Gaeco investiga um suposto esquema de tráfico de medicamentos, com a importação ilegal de Ritalina do Paraguai para o Brasil. Suspeita-se que os remédios estariam sendo comercializados, especialmente, entre estudantes.

O uso da Ritalina como auxílio para concentração durante os estudos tem se popularizado, mesmo com a venda do medicamento sem prescrição médica sendo proibida. As investigações conduzidas pelo Gaeco incluíram a quebra do sigilo telefônico e bancário do juiz Tiago Fachin. Até o momento, a defesa do magistrado não foi localizada para prestar esclarecimentos sobre as acusações.

Segundo informações preliminares, há indícios de que Fachin teria tentado alertar o líder da quadrilha sobre uma possível fuga para o exterior. No entanto, o Ministério Público ainda não emitiu um posicionamento oficial sobre o caso. Tiago Fachin é uma figura conhecida no Norte de Santa Catarina, tendo atuado como juiz de primeira instância em Araquari e exercido a função de juiz-auxiliar no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) emitiu uma nota informando que, devido ao caso estar em segredo de justiça e visando não prejudicar as investigações em andamento, não pode se posicionar oficialmente no momento. No entanto, o tribunal reafirmou seu compromisso em apurar o caso com rigor, em conformidade com a legislação vigente, garantindo transparência e imparcialidade na condução dos fatos.

Fonte: Clicsc

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