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Laboratório de Fitoterapia Edgar Eipper é inaugurado em Balneário Camboriú

Localizado em um prédio novo de 91,25 m² no Parque Natural Municipal Raimundo Gonçalez Malta, o Laboratório de Fitoterapia Edgar Eipper foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (11). A partir da inauguração, o laboratório começa […]

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Localizado em um prédio novo de 91,25 m² no Parque Natural Municipal Raimundo Gonçalez Malta, o Laboratório de Fitoterapia Edgar Eipper foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (11). A partir da inauguração, o laboratório começa a produzir pomadas, sabonetes e tinturas feitos com plantas medicinais.

Os produtos fitoterápicos poderão ser retirados pela população a partir de janeiro. A distribuição será gratuita. Para obtê-los, o interessado deve se cadastrar no Departamento de Fitoterapia da Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM), que fica também no Parque, nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 18h. É preciso apresentar o CPF. Todos os produtos que estarão disponíveis à população terão código de barra, o que facilitará o controle da SEMAM sobre os fitoterápicos entregues.

“Eu acredito muito na fitoterapia. Quem estuda plantas fitoterápicas sabe o quanto elas são importantes para resolver o problema da saúde. E saúde é o bem mais valioso que temos”, disse, durante a inauguração, o vice-prefeito de Balneário Camboriú, Carlos Humberto Silva.

O laboratório, a farmácia fitoterápica e o horto de plantas medicinais do Parque fazem parte do Projeto Plantas que Curam. A produção será acompanhada por uma farmacêutica responsável. Toda a matéria-prima usada na elaboração dos fitoterápicos, como calêndula, arnica e erva-baleeira, é cultivada no Parque.

Até 2013, o Município possuiu um laboratório fitoterápico, que teve de ser fechado para adequações. O prédio do atual laboratório foi construído com mão de obra e recursos adquiridos por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Estadual de Balneário Camboriú. Os móveis que o guarnecem e os equipamentos também foram obtidos da mesma maneira. O TAC foi firmado entre o Ministério Público e empresas que causaram infrações ambientais, como forma de compensar o dano.

“O TAC não é só uma sanção ao infrator, mas também tem um aspecto pedagógico. É um retorno de forma producente à coletividade”, explicou o promotor do Meio Ambiente, Isaac Sabbá Guimarães.

O nome do laboratório é uma homenagem a Edgar Eipper, um dos idealizadores do Projeto Plantas que Curam, criado há 28 anos.

“Edgar Eipper iniciou não só o Departamento de Fitoterapia, mas também foi uma das pessoas-chave para a criação da SEMAM”, comentou o secretário do Meio Ambiente, Ike Gevaerd.

Os parentes do paisagista e ambientalista Eipper participaram da cerimônia. Vindo de Corupá, Eipper estabeleceu-se em Balneário Camboriú em 1981. Apaixonado por plantas, o paisagista gostava de descobrir espécies. Uma de suas descobertas foi uma bromélia, batizada com o nome dele: Vriesa caudata eipperii. O paisagista morreu em 2008, aos 78 anos.

“Nos sentimos muito honrados por terem lembrado do meu pai. Isso foi a vida dele. Desde pequeno, ele andava atrás de plantas nativas. Ele sempre quis resgatar a cultura popular do uso de plantas para curar pessoas”, contou o filho de Eipper, Eddy Edgard Eipper.

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