Um recente laudo enviado ao Judiciário catarinense revela que o autor do brutal ataque à Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, que resultou na morte de quatro crianças em abril, tinha plena consciência de seus atos durante o crime.
O Brasil ficou em choque com a cruel ocorrência no Cantinho Bom Pastor, onde quatro jovens vidas foram tragicamente interrompidas. A investigação sobre o perfil psicológico do criminoso tem sido de grande interesse público. De acordo com o laudo, que foi solicitado por um casal de mães e recentemente obtido pelo g1, o criminoso “apresentava, à época dos fatos, total capacidade de entendimento dos seus atos”, apesar de um diagnóstico prévio de distúrbio psiquiátrico.
Contrariando algumas especulações, o documento ainda destacou que, embora o agressor tenha um histórico de distúrbios mentais, essas condições “não causam incapacidade para todos os atos”. Outro ponto a ser enfatizado é que o assassino não apresenta sinais de desenvolvimento mental incompleto.
A gravidade do caso levou o Ministério Público de Santa Catarina a denunciá-lo em 18 de abril. As acusações são de quatro homicídios quadruplamente qualificados e cinco tentativas de homicídio qualificadas, baseadas em fatores como motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa das vítimas e crimes praticados contra menores de 14 anos.
A celeridade com a qual o caso está sendo tratado é evidente, já que o Poder Judiciário aceitou a denúncia no mesmo dia da representação. Contudo, para preservar os envolvidos e a integridade das investigações, o processo foi colocado em segredo de Justiça.
As vítimas, quatro crianças que estavam na escola, tinham idades de 4 a 7 anos:
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