Operação do Ministério Público do Rio de Janeiro mira nesta manhã ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (Sem partido). As informações foram publicadas esta manhã (18) pelos jornais O Globo e O Estado de São Paulo. Entre os assessores estaria Flávio Queiroz. A operação acontece na Capital e na cidade de Rezende, no Sul do Estado.
O trabalho do Ministério Público acontece no dentro da investigação que trata de suposto esquema de lavagem de dinheiro e peculato no gabinete do senador quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quando ele era deputado estadual. Além de Queiroz, são alvos da operação familiares do ex-assessor e de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.
Flávio é investigado após Relatório de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar que Queiroz recebia depósitos regulares de colegas de gabinete. Essas movimentações ocorriam perto do pagamento de salários.
Para os promotores, esse era suposto indício de “rachadinha” – devolução de parte ou da totalidade dos salários ao deputado. Flávio disse, à época, que todos os “mandatos na Alerj foram pautados pela legalidade e pela defesa dos interesses da população.”
O MP também apontou suposta ação de organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj e supostos sinais de que o hoje senador lavou o dinheiro na compra e venda de imóveis. O parlamentar acusou a promotoria de tentar atingir o governo do seu pai. O Coaf, porém, também apontou suspeitas de outros assessores, deputados e ex-deputados, no documento gerado na Operação Furna da Onça, sobre corrupção na Alerj.