Morte de 64 macacos em 20 dias reacende o alerta da febre amarela em Santa Catarina

A SES- Secretaria de Estado de Saúde emitiu uma nota de alerta sobre casos de febre amarela em Santa Catarina. Somente nos primeiros 20 dias do ano, foram registradas ao menos 64 mortes de macacos com suspeita da doença, 44 a mais do que em todo o mês de janeiro do ano passado.

Segundo a Dive/SC- Diretoria de Vigilância Epidemiológica, os óbitos estão concentrados nas regiões do Planalto Norte, nas cidade de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho, e no Médio Vale Itajaí, em Pomerode, Blumenau e Timbó.

O Instituto Carlos Chagas Fiocruz, do Paraná, está analisando as mortes para confirmar se foram cusadas pela doença. No ano passado, nenhum dos 20 óbitos registrados no mês de janeiro foi confirmado para a doença.

A Dive/SC indica que o cenário é de alta probabilidade da circulação do virus da febre amarela, bem como sinaliza para iminente ocorrência de casos humanos. O órgão ainda pede que os profissionais de sáude fiquem atentou aos casos suspeitos, orienta sobre a importância da vacinação e a notificação da morte ou adoecimento de primatas.

Cabe lembrar, que apesar de os macacos serem afetados pela febre amarela, eles não transmitem a doença. A trasmissão é por meio d emosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A morte dos primatas é apenas um indicativo da suposta presença do vírus.

Todas as pessoas com mais de nove meses de idade devem receber a dose da vacina. No momento, a cobertura vacinal no Estado está em 84% e o ideal é imunizar ao menos 95% da população dentro do público-alvo, conforme a Dive/SC.