A mulher que levou um idoso morto para fazer prova de vida do INSS em uma agÊncia bancária alegou que quando saiu para cumprir a determinação governamental ele estava vivo e “falando”. Apesar disso o laudo da perícia informa que o idoso já estaria morto há 12 horas quando foi levado ao banco. Josefa de Souza Matias, de 58 anos, pode ser acusada de estelionato. O caso aconteceu em Campinas, no interior de SP, no último dia 2.
Para a polícia ela disse que ele teria se sentido mal ao chegar ao banco. Ela também disse que, não o levou a um hospital porque ele não queria ir. A polícia acredita que, antes de entrar na agência, Josefa tenha tentado usar a digital do companheiro no atendimento eletrônico, mas sem sucesso.
Além de levar o corpo de Laércio Della Colleta, de 92 anos, para provar que ele estava vivo, Josefa ainda tentou sacar a aposentadoria do suposto companheiro. Ela alegou que tinha perdido a senha e que só conseguiria sacar os R$ 5.000 da aposentadoria do escrivão que era aposentado e viúvo, fazendo a prova de vida.
O casal morava em um prédio a cerca de 100 metros da agência bancária. De acordo com vizinhos, eles viviam em apartamentos separados. Mas Josefa garante que os dois viviam sob o mesmo teto. O casal de vizinhos que ajudou a mulher a levar o marido até o banco disse que não percebeu nada.