A Febre do Oropouche, uma doença com sintomas similares à dengue e chikungunya, registrou um aumento significativo em Santa Catarina, alcançando um total de 137 casos, conforme informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) nesta terça-feira (2). Os primeiros casos foram confirmados no final de abril deste ano, com diagnósticos validados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-SC), destacando a emergência de um novo desafio de saúde pública no estado.
Os sintomas da Febre do Oropouche incluem dor de cabeça, muscular, nas articulações, além de náusea e diarreia. O tratamento, segundo o Ministério da Saúde, envolve o uso de analgésicos e antitérmicos comuns para aliviar esses sintomas, bem como repouso e acompanhamento médico contínuo. A faixa etária mais afetada abrange principalmente jovens adultos, com a maioria dos casos no Brasil registrados entre pessoas de 20 a 29 anos, seguidos por outras faixas etárias significativas.
A transmissão da Febre do Oropouche é realizada por mosquitos, mas não pelo Aedes aegypti, e sim pelo Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim. Esses vetores proliferam especialmente em períodos de calor em ambientes úmidos, como áreas próximas a mangues e lagos. Com a escalada dos casos, as autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas para controlar a população de mosquitos e prevenir a disseminação da doença.
Fonte: ND+