A operação inconveniência realizada na última terça-feira (28), em Bombinhas, em conjunto com a Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM) foi anulada pela própria juíza que concedeu os mandados de busca e apreensão e prisão.
A juíza alegou que as imagens adquiridas na apreensão do DVR não foram obtidas legalmente. Porém, de acordo com a Polícia Militar e Polícia Civil, foi realizada uma abordagem e se localizou contrabando e descaminho e foi apreendido o DVR para averiguar a suspeita que usavam a máquina de cartão.Os responsáveis pela operação alegaram que todo o material apreendido foi encaminhado legalmente à Polícia Federal, e depois foi verificado o conteúdo e se deu a extração.
Ainda segundo a PM e a PC, a investigação foi muito além e teve dezenas de usuários flagrados saindo da conveniência, estes teriam relatado que a droga havia sido comprada lá. Todas essas provas foram filmadas e o material foi desconsiderado
Informações da Polícia Civil afirmam que a investigação durou quase seis meses e envolveu várias dezenas de policiais militares e civis e contava com provas robustas. O alvo principal é conhecido por ser o rei do pó em Bombinhas, que ostenta um padrão de vida alto, além de ótima relação com várias autoridades, algumas delas flagradas comprando drogas.
Neste sábado (04) a PM repassou que traficantes fecharam a avenida Falcão, em Bombinhas, durante a noite de sexta-feira, (03), com som alto e foguetes gritavam que “a firma não vai parar”. Segundo os militares, foi desviado o trânsito e ninguém foi preso para evitar confronto, por a justiça não dar segurança jurídica aos policiais. Somente os procedimentos de trânsito foram adotados.
Para o Tenente Coronel Eder Jaciel, comandante do 31 Batalhão de Polícia Militar, o clima é de medo e de revolta. Foi determinado que sejam encerradas as ações de inteligência na comarca de Porto Belo. O Promotor da comarca informou que irá recorrer da decisão.