A Diretoria do Bem-Estar Animal (Dibea) de Florianópolis abriga quase 200 cães, sendo mais de 40 da raça Pit Bull ou de raças derivadas. Resgatados de maus-tratos, atropelamentos e abandono, esses animais enfrentam dificuldades para encontrar um lar devido ao preconceito contra a raça.
A diretora da Dibea, Suzana Rodrigues, reforça que os Pit Bulls são tão afetuosos quanto qualquer outro cão e precisam de cuidados, passeios e amor. Um dos casos mais comoventes é o de Eva, uma cadela derivada da raça, que vive no abrigo há mais de sete anos. Resgatada ainda jovem, ela nunca foi adotada e agora, idosa e em tratamento contra um câncer, espera uma família que possa dar a ela um lar nos últimos anos de vida.
A adoção desses cães não só muda a vida dos animais, mas também ajuda a Dibea a liberar espaço para novos resgates. Para incentivar as adoções, o órgão promove campanhas e mutirões de castração, buscando conscientizar a população sobre os mitos que envolvem a raça. “Só quem tem um Pit Bull sabe o amor incondicional que eles oferecem”, ressalta Suzana.