Homem que matou companheira asfixiada é condenado a 30 anos de prisão
O crime ocorreu no Oeste
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O policial militar da reserva Luis Fernando Palhano Lopes, 52 anos, será indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver. Ele confessou informalmente ter matado a mulher Karla Silva de Sá Lopes, 28 anos, ao comandante da PM (Polícia Militar) de Itapema, capitão Geraldo Rodrigues. A Justiça decretou a prisão preventiva. Ele ficará detido no 12º Batalhão em Balneário Camboriú.
O delegado Vicente Soares e o Tenente-Coronel Evaldo Hoffmann falaram sobre o crime e o relacionamento do casal em uma coletiva na manhã desta sexta-feira, 8, em Balneário Camboriú. Segundo eles, o casal morava em Lages, na Serra Catarinense, e veio para Itapema em 2013 após Luis ter ingressado na reserva após 30 anos de serviço na coorporação.
De acordo com Vicente Soares, Luis confessou o crime informalmente, mas não há dúvidas que foi ele, já que todos os indícios e provas levantadas não deixam dúvidas em relação a autoria do crime. Luis já tinha histórico de violência doméstica. Segundo Soares, ele tem mais de um registro relacionados a uma ex-mulher.
Entenda o caso
Na quarta-feira, 6, Luis denunciou o desaparecimento de Karla para a central 190 da Polícia Militar. Ele informou que ela havia saído para caminhar pela manhã e não havia retornado. A ligação ocorrreu às 13h30. Após essa ligação, ele divulgou a imagem da esposa pedindo informações sobre o paradeiro em grupos de Watts App e outras redes sociais. Naquela noite ele ainda conversou com a reportagem do portal Visor Notícias, via telefone. Na conversa, repetiu a mesma versão dada ao serviço 190.
A reviravolta no caso ocorreu na quinta-feira, 8, quando Luis se apresentou espontaneamente no quartel da PM de Itapema. Ele confessou o crime e entregou a arma ao capitão Geraldo Rodrigues. De lá, apontou o local onde havia ocultado o corpo da vítima na praia de Taquaras, em Balneário Camboriú.
Com informações do DC.
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