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Porto de São Francisco coleta óleo usado pelos barcos na pesca artesanal

O recolhimento é feito pela empresa Filtroville, que transforma o óleo lubrificante em novo combustível

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Divulgação/Comunicação/Acquaplan
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Um litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. A partir desta preocupante constatação, o Porto de São Francisco do Sul realiza um trabalho de sensibilização para a correta destinação do óleo de motor que é descartado pelos pescadores artesanais da Baía da Babitonga, no Norte de Santa Catarina.

Com esse objetivo, um ecoponto para a coleta do lubrificante foi instalado na Casa do Pescador, na praia de Enseada, em março deste ano, e já recolheu cerca de 100 litros de óleo lubrificante usado. O local é o principal atracadouro das pequenas embarcações em São Francisco do Sul. O recolhimento é feito pela empresa Filtroville, que transforma o óleo lubrificante em novo combustível.

A iniciativa envolve 96 pescadores artesanais da região, contatados durante o ‘Programa de Monitoramento da Pesca’ e no ‘Projeto SOS Oceanos’, desenvolvidos pelo Porto. As ações procuram informar sobre os problemas causados pelo descarte incorreto do óleo na água do mar e os benefícios da destinação correta.

Reciclagem das redes de pesca

O descarte adequado das redes de pesca inutilizadas também é incentivado pela administração do Porto junto aos pescadores da Baía da Babitonga. Agora, ao invés de serem incineradas ou enviadas para aterros sanitários, as peças são recolhidas no Ecoponto instalado na Casa do Pescador.

Dois anos de conquistas

Os projetos de ‘Monitoramento da Pesca’ e ‘SOS Oceanos’ começaram em setembro de 2019, através do Programa de Educação Ambiental do Porto de São Francisco do Sul. A execução é da empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental, em parceria com pescadores artesanais locais, contando com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O objetivo é minimizar a poluição do mar gerada pelos resíduos, por meio do engajamento e sensibilização da comunidade pesqueira.

Além da correta destinação das redes inutilizadas e do óleo usado, o projeto incentiva o recolhimento de lixo no mar, manguezais e praias da região. Nos últimos dois anos já foram retirados 48 mil quilos de resíduos, uma média de 2 mil quilos por mês, envolvendo quase uma centena de pescadores.

Distribuição de brindes

Para incentivar ainda mais a correta gestão dos resíduos, o projeto estabeleceu um sistema de troca dos resíduos por brindes. Cada saco de 100 litros cheio de lixo retirado dos ecossistemas costeiros equivale a 5 pontos, o mesmo valor para um litro de óleo descartado e para as redes de pesca descartadas.

Os pontos podem ser trocados por capas de chuva profissionais (100 pontos), um litro de óleo lubrificante de motor (30 pontos) ou um par de botas (20 pontos), entre outros. Até o momento, já foram doados cerca de 90 brindes.

Prioridade para o meio ambiente

“A gestão ambiental do nosso porto busca garantir as operações portuárias de forma sustentável, zelando pela preservação de todo o ecossistema da Baía da Babitonga”, ressaltou Oscar Schmidt Neto, gerente de Meio Ambiente do Porto de São Francisco do Sul.

Para isso, o complexo portuário conta com 26 programas de controle e monitoramento, que visam a avaliar continuamente a qualidade ambiental, prevenindo e reduzindo os impactos das atividades portuárias. Assim, qualquer alteração na água, solo, ar ou nos animais aquáticos pode ser detectada, acompanhada e gerenciada até a regularização da situação.

As atividades realizadas pelos programas ambientais também buscam conscientizar os usuários e a comunidade sobre a sustentabilidade da instalação portuária. O Plano Básico Ambiental do Porto de São Francisco do Sul é gerido pelo Grupo Acquaplan, acompanhada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e integra o processo de licenciamento ambiental do complexo portuário.

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Silvio
Silvio Matheus
Silvio Matheus é jornalista. Estudou jornalismo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e trabalhou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Itapema, Assessor da Câmara de Vereadores de Itapema e editor do jornal diário O Atlântico. Desde 2019 trabalha como jornalista, editor e filmmaker no site de notícias ClicSC.
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