Quer visitar a Ilha do Campeche? Saiba como chegar e o que fazer na Ilha que é um verdadeiro paraíso natural!
Fonte: Divulgação
A paradisíaca Ilha do Campeche pertence à capital de Santa Catarina e é banhada pelo Atlântico. Não à toa, a praia é considerada uma das melhores do país e atrai visitantes de todo o globo: a beleza, a calmaria e o contato direto com a natureza conquistam quem pisa por lá.
Como suas águas têm um aspecto cristalino e a areia é bem fina, o local também é conhecido como o Caribe de Florianópolis. A natureza ao redor é muito bem preservada e há uma vasta flora (e fauna) na região. A seguir, você vai descobrir tudo sobre a Ilha do Campeche — e, certamente, já começará a arrumar as malas!
Como chegar na Ilha?
A travessia entre Florianópolis e a Ilha do Campeche pode ser feita a bordo de barcos dos pescadores, botes a motor ou escunas. A duração varia de acordo com a embarcação e o local de partida.
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Grande parte das embarcações que levam até essa ilha paradisíaca sai da Praia da Armação e o trajeto dura cerca de 40 minutos. Saindo da Praia do Campeche, a travessia leva 15 minutos e é feita com botes infláveis. Já saindo da Barra da Lagoa, a travessia dura em torno de 1h30, mas a estrutura deste ponto de partida é melhor.
Os trajetos mais curtos à Ilha do Campeche custam a partir de R$ 40 (ida e volta). Já os percursos mais longos e demorados, que permitem a observação da rica natureza local, têm custos que chegam a R$ 150.
O que fazer na Ilha do Campeche?
A Praia da Enseada é a única existente por lá, mas suas águas calmas e verdes cristalinas encantam quem as conhece. Como o mar não é agitado na região, é comum que as famílias levem crianças ao local.
Diante da riqueza de sua vida marinha, a praia da Ilha do Campeche também é bastante indicada para mergulhos com snorkel. Portanto, a dica é levar o equipamento ou alugar por lá. Outra opção é fazer a trilha subaquática, para conhecer as espécies marinhas do lugar.
Além disso, é possível fazer trilhas e visitas aos sítios arqueológicos ou monumentos rochosos. Existem dez sítios arqueológicos na área, com inúmeras gravuras talhadas nas pedras, ruínas de ocupação e resquícios de oficinas líticas. Você também encontrará máscaras, símbolos e flechas deixados pelos povos milenares.
Como o local é tombado, é preciso contratar os serviços dos guias credenciados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O valor das trilhas varia entre R$ 10 e R$ 25 por pessoa, enquanto a trilha subaquática custa cerca de R$ 60. Vale destacar, porém, a importância de confirmar os preços com antecedência, pois há variações a cada ano.
Estrutura da Ilha
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A estrutura da ilha é bem simples: há apenas um restaurante na área. Assim, providenciar seus próprios alimentos e água pode ser uma boa ideia — tome cuidado, porém, para não levar tais itens em latas e garrafas (principalmente se forem alcoólicos) às trilhas.
Para manter a segurança dos visitantes, há uma equipe de monitores do IPHAN preparados para um acompanhamento durante os trajetos. Além disso, os salva-vidas permanecem monitorando os banhistas durante a alta temporada.
A recepção dos turistas ocorre das 9h às 13h, na Sala da Ilha do Campeche (na entrada da Associação de Pescadores Artesanais da Armação). A duração média dos passeios é de quatro horas. Além disso, o local funciona de acordo com as condições climáticas, podendo ser fechado a qualquer momento.
Visando à preservação da área, há o limite de 800 pessoas por dia na ilha. Dessa forma, se você pretende visitá-la (principalmente no verão), não deixe de conferir se está aberta e se o número máximo já foi atingido.
Karoline Moura é formada em Design pela PUC PR, Social Media e Copywriting de ecoturismo, atua tanto em empresas de viagens e turismo, como editora no portal ClicSC.