Após um desaparecimento que mobilizou a região da Grande Florianópolis, o pequeno de apenas 2 anos que fora levado para São Paulo, finalmente retorna ao seio familiar. O tio do menino, Juliano Gaspar, revelou o emocionante desfecho deste caso que durou meses.
Com lágrimas nos olhos, mas desta vez de contentamento, Juliano comunicou o reencontro com seu sobrinho. Em uma postagem comovente, ele relatou o retorno do menino à casa após três meses de análise sob investigações e estudos psicossociais.
“Escrevo esse texto em meio a lágrimas, que dessa vez são de alegria e alívio por ter o nosso anjinho de volta”, escreveu.
Ele destacou o rigor e a importância dos profissionais envolvidos no processo, incluindo psicólogos e assistentes sociais. A criança agora vive sob a custódia compartilhada entre a mãe e os avós maternos.
Na mesma publicação, Juliano fez questão de manifestar sua gratidão àqueles que trabalharam incansavelmente para resolver o caso. Isso inclui tanto as forças de segurança quanto a comunidade que ajudou a amplificar as buscas pelo menino.
Ele escreveu: “É imperativo reconhecer o esforço coletivo, de todos que compartilharam, enviaram pensamentos e orações, desejando o retorno seguro do nosso pequeno à família.”
Bebê desapareceu em abril
A avó foi a primeira a informar o desaparecimento, ativando uma investigação conduzida pela Polícia Civil. A mãe do pequeno foi encontrada desacordada e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quando as buscas começaram.
Avançando na investigação, os oficiais identificaram e rastrearam um carro suspeito em São Paulo. Ao abordar o veículo, a Polícia Militar paulista encontrou a criança acompanhada por um casal, que foi imediatamente detido.
Após sua recuperação, a mãe admitiu ter entregado o filho a um homem que a pressionava há dois anos. Ela o conheceu durante sua gravidez, em um grupo de apoio.
A defesa do suspeito, agora sob acusação de tráfico de pessoas por orquestrar a adoção ilegal, rebate alegando que a mãe teria sido expulsa de casa – versão esta negada pela família da mulher.
Durante a investigação, o menino ficou sob cuidados em um abrigo de São José. Foi neste ambiente que ele voltou a ter contato com a mãe e os avós, enquanto os profissionais conduziam os estudos necessários.