XAutor: Redação ClicSC
A intensa precipitação que caiu sobre Santa Catarina na quarta-feira (4) gerou impactos significativos, com alagamentos, destelhamentos e falta de energia em diversos municípios.
Florianópolis enfrentou fortes chuvas ao longo da madrugada, resultando em alagamentos em diversas ruas. Notadamente, áreas da Avenida Beira-Mar Norte e da BR-282 apresentaram acúmulo de água sobre o asfalto. Até o momento da última atualização, felizmente, não foram registradas ocorrências ou acidentes relacionados às condições climáticas.
Em Chapecó, uma das cidades mais afetadas, uma motociclista colidiu com galhos de árvore, resultando em ferimentos. Esta cidade, a maior do Oeste de SC, também registrou diversos destelhamentos e interrupções no fornecimento elétrico.
Quedas de árvores, potencializadas pelos ventos fortes, foram reportadas em vários locais. As autoridades locais estão avaliando a necessidade de estabelecer abrigos temporários para os afetados.
O estado, agora, encontra-se em estado de alerta devido aos riscos eminentes de enxurradas e deslizamentos. Estima-se que as chuvas possam ultrapassar a marca dos 100 milímetros em algumas áreas.
As causas destes temporais são atribuídas a uma frente fria que avança pelo Sul, bem como a um sistema de baixa pressão oriundo do Paraguai.
Segundo a Defesa Civil de Chapecó, 16 casas no bairro Santo Antônio sofreram destelhamentos na terça-feira. Durante a noite, cerca de 200 pontos da cidade ficaram sem energia.
Em Vargeão, a situação nas estradas tornou-se perigosa com a queda de galhos de árvore na BR-153.
Chuvas intensas colocam Ibiam, município situado no Meio-Oeste catarinense, em estado de atenção. No início da manhã de quarta-feira (4), por volta das 6h30, equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para socorrer famílias isoladas devido às inundações.
Em Tangará, localizada a aproximadamente 15 km de Ibiam, um registro impressionante de 68 mm de chuva foi contabilizado em um curto período de três horas. Esses dados foram fornecidos pelo site Agro/Connect, mantido pela Epagri/Ciram.
Por enquanto, o número exato de pessoas isoladas e a existência de feridos não foram confirmados. A Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros, permanece na área prestando todo o auxílio necessário à população local.
Em Curitibanos, situada na Serra de Santa Catarina, as chuvas provocaram alagamentos em várias residências. Ao todo, seis casas foram afetadas pelo excesso de água. Graças à rápida intervenção dos bombeiros, moradores dessas residências foram evacuados com segurança por volta das 5h da quarta-feira, e, felizmente, não houve relatos de feridos. Um registro notável de 105 mm de precipitação foi observado nas últimas seis horas na cidade, de acordo com informações do site Agro/Connect, vinculado à Epagri/Ciram.
Blumenau, no Vale do Itajaí, enfrentou contratempos climáticos recentemente. Um destelhamento de residência foi reportado, e, adicionalmente, a equipe dos bombeiros atendeu a um caso de queda de árvore no bairro Velha Central. Diante dos eventos, as autoridades municipais estão em constante monitoramento dos níveis dos rios na área.
A manhã desta quarta-feira (4), começa com fortes chuvas em diversas cidades de Santa Catarina. Os municípios de Bombinhas, Itapema, Porto Belo, Balneário Camboriú, Tijucas e várias outras cidades, incluindo a capital Florianópolis, estão sob alerta de chuva persistente com risco de raios e alagamentos.
Segundo a atualização das 07:50, o estado enfrenta uma chuva de intensidade forte, o que aumenta o risco de ocorrências relacionadas ao clima. Além disso, a previsão destaca a ocorrência de raios em algumas dessas regiões.
Em áreas urbanas, os alagamentos podem ocorrer rapidamente, e os moradores são aconselhados a evitarem transitar em locais alagados. Há também um alerta para os raios, indicando a necessidade de buscar abrigo em locais seguros.
A Defesa Civil de Santa Catarina e os Bombeiros estão mobilizados e prontos para atender a população. O alerta é válido para as próximas três horas, mas a situação pode se estender conforme o desenvolvimento do clima no estado.
A população é aconselhada a permanecer vigilante e, em situações de risco, buscar ajuda pelos telefones: Corpo de Bombeiros (193), Polícia Militar (190) e Defesa Civil (199).
Em períodos de chuvas persistentes em que o cidadão estiver em uma área de risco, local de difícil acesso ou impossibilitado de se locomover, o acionamento deve ser feito para o CBMSC pelo 193, órgão responsável pelo atendimento aos atingidos com foco, principalmente, em situações de busca e resgate. Em casos extremos, onde a capacidade de atendimento local estiver comprometida, há o acionamento das equipes de Forças-Tarefa (FT) para reforço.
Quando se sentir inseguro em relação a possíveis enchentes, alagamentos, deslizamentos de terra ou estiver exposto a uma situação de risco, o cidadão deve acionar a Defesa Civil de Santa Catarina pelo telefone 199, órgão responsável pelas ações de monitoramento e de prevenção relacionadas a desastres.
Estar atento às previsões do tempo e às informações divulgadas nos noticiários e canais oficiais da Defesa Civil do estado também é indicado. Além disso, a população pode receber avisos e alertas da Defesa Civil de Santa Catarina por SMS. Para isso, basta enviar o CEP da localidade que deseja receber, via SMS, para o número 40199 e seu telefone estará apto para receber as informações dos avisos e alertas.
Há mais de uma década o CBMSC criou as Forças-Tarefa (FT) da corporação para potencializar as ações de resposta em caso de desastre natural. Nesse tipo de ocorrência, a atuação das equipes especializadas de bombeiros militares se dá por meio de ações de pronta resposta operacional como busca e salvamento, ajuda humanitária e apoio às ações de restabelecimento.
Os bombeiros militares que compõem essas equipes possuem habilidades técnicas específicas, são selecionados e treinados para essas atuações e possuem rápida capacidade de mobilização e deslocamento, bem como de logística própria.
Cada um dos 15 batalhões do CBMSC possui equipes de FT com bombeiros militares especializados e aparelhados para atuar em ocorrências de grande magnitude com a autonomia necessária. Essa distribuição das FT em células proporciona que as equipes atuem de forma descentralizada fazendo com que as ações de mobilização sejam ágeis e eficientes.
As equipes são estruturadas para atuação nas seguintes áreas, que servem como um norte para os principais tipos de ocorrências para as quais as FT podem ser acionadas:
Fonte: Clicsc
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