Chegou a 33 o número de casos da variante H3N2 em Santa Catarina. O número foi divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) nesta quarta-feira (22). Ainda não há confirmação se alguns desses casos têm ligação com o subtipo da variante Darwin.
De acordo com a Dive, até o momento, 56 casos de gripe foram confirmados no Estado, sendo que 53 ocorreram entre fim do mês de novembro e o mês de dezembro. Desses, 33 eram do subtipo H3.
Por conta disso, uma nota de alerta foi enviada a todos os municípios catarinenses nesta quarta, em que a diretoria alerta sobre a necessidade dos serviços de saúde considerarem o vírus da Influenza como um agente de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG), principalmente nos grupos de risco, como crianças, idosos e portadores de comorbidades.
Por isso, a diretoria pede que qualquer caso suspeito seja notificado, para que seja feita a coleta de exames e análise das amostras.
O que é H3N2
O vírus H3N2 está sendo chamado de variante Darwin. Cientistas explicam que a mutação genética que ele apresenta não é a mesma que foi utilizada para a fabricação das vacinas contra a gripe. Consequentemente, a imunidade criada fica mais baixa do que o esperado e faz com que os casos da doença aumentem.
Além disso, o H3N2 pode afetar até mesmo quem já foi vacinado, com sintomas moderados. No entanto, pessoas que não tomaram nenhuma dose de vacina contra a gripe estão mais expostas e podem contrair o vírus com facilidade.