Na próxima terça-feira, 17 de dezembro, o Sebrae/SC reúne cerca de 300 empresárias participantes do Circuito Empreendedorismo Feminino com Propósito do Programa Sebrae Delas Mulher de Negócios para o encerramento do primeiro ciclo do projeto. O evento será no cinema do Beiramar Shopping e terá como atrativo principal a palestra com Carla Furtado, especialista em felicidade nas organizações. Além disso, mulheres catarinenses embaixadoras da turma irão falar sobre carreira, empreendedorismo e inspiração.
Para esta turma piloto foram selecionadas seis empresárias catarinenses de grande influência e destaque nos setores em que atuam. São elas: Silvia Folster, Conselheira e membro do Comitê Estratégico da CIANET; Betina Giehl Zanetti Ramos, Vice Presidente e Diretora Técnica da Nanovetores Tecnologia S.A.; Maitê Lang, Sócia-Fundadora da Nugali Chocolates; Amélia Bellé, Proprietária do Souls Beauty; Patricia Goedert, Proprietária da Patricia Goedert Doçaria e Alexandra Zunino, Diretora Presidente do Laboratórios Santa Luzia.
Lançado em julho deste ano, a turma piloto do Circuito Empreendedorismo Feminino com Propósito do Programa Sebrae Delas Mulher de Negócios tem como objetivo aumentar a probabilidade de sucesso de ideias e negócios liderados por mulheres e busca valorizar as competências, comportamentos e habilidades das mulheres, difundindo e profissionalizando a cultura empreendedora. Para isso, o Sebrae/SC promove encontros quinzenais com palestras, eventos e workshops de qualificação.
Atualmente fazem parte do Programa 350 mulheres cujo perfil majoritário é jovem, já que a média de idade delas é de 37,7 anos. Além disso, 75% das empresárias possuem seus negócios há mais de cinco anos, sendo 54% formal e 21% informal. Os outros 25% são de potenciais empresárias. Entre as participantes do Sebrae Delas que já possuem um negócio, 66% são MEIs, 28% donas de micro empresas e 6% de pequenas empresas. O setor de serviços é o predominante, com 59% dos negócios totais, seguidos do comércio, com 33%, e da indústria, com 8%. Juntas essas mulheres geram 460 empregos formais.
De acordo com a Gestora do Sebrae Delas Mulher de Negócios, Marina Barbieri, as estatísticas afirmam que as mulheres abrem mais negócios que os homens e normalmente são mais escolarizadas, mas, mesmo assim, seus empreendimentos são menos inovadores e têm lucros mais baixos, além de serem negócios menos diversificados e com menor potencial de internacionalização. “Por isso é tão importante fomentar o desenvolvimento desses negócios e promover o empoderamento feminino à frente de suas empresas. Encerramos os primeiros meses com muitas conexões e levando muita inovação para esses negócios. Vamos celebrar esse ano que encerra e nos preparar para um 2020 de muito trabalho e desenvolvimento econômico.”, comenta Marina.