Em entrevista ao Visor Notícias, Phillipe Martins, o idealizador do projeto Asas Solidárias, expressou preocupação com a diminuição das doações, enfatizando a necessidade urgente de continuar a mobilização. O Rio Grande do Sul enfrenta os maiores desafios de sua história, com muitas famílias afetadas por perdas de fonte de renda e emprego.
Phillipe Martins destacou que, embora tenha havido uma resposta inicial positiva, a quantidade de doações diminuiu recentemente. “A doação precisa continuar, porque o Rio Grande do Sul precisa de muito apoio para suprir as necessidades das pessoas que perderam renda e emprego”, explicou Phillipe. Ele ressalta que a crise não é momentânea e que o apoio precisa ser duradouro para ajudar as famílias a reconstruírem suas vidas.
Phillipe explica que o Asas Solidárias é a segunda maior missão humanitária de aviões civis do mundo, superada apenas pelas operações realizadas após o furacão Katrina. A eficácia dessa missão é evidente, pois o tempo médio para que a ajuda chegue às mãos dos necessitados é de apenas três horas. A manhã desta quinta-feira (9) marcou a decolagem do voo de número 121.
O Asas Solidárias faz também um apelo urgente por mais voluntários, uma vez que muitos dos atuais voluntários da linha de frente no Rio Grande do Sul têm adoecido, complicando a operação.