O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está planejando expandir suas operações em Santa Catarina, com especial atenção ao Sul do Estado. O presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, apresentou essa ideia durante uma palestra na noite de segunda-feira (13), destacando a intenção do banco de aumentar seu volume de negócios e sua participação no desenvolvimento regional.
Segundo Kleinübing, o Sul de Santa Catarina, que atualmente compõe cerca de 6% do volume de negócios do BRDE, é uma região com grande potencial. O objetivo é incrementar o número de operações, especialmente na Região Carbonífera, e, para isso, o banco está se aproximando das empresas locais para melhor compreender suas necessidades e como pode auxiliar na realização de seus projetos.
A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) facilitará esse processo ao oferecer um espaço para o BRDE, fortalecendo a parceria entre as duas entidades. Valcir José Zanette, presidente da Acic, vê essa aproximação como fundamental para impulsionar negócios e o desenvolvimento socioeconômico local.
O BRDE se aliou à Acic, Sicredi e Finep em um encontro com empresários de diversos setores econômicos, onde Kleinübing explanou sobre o papel do banco no estímulo ao ambiente de negócios e esclareceu dúvidas sobre o apoio financeiro disponibilizado.
No âmbito das parcerias, o BRDE tem acordos com instituições cooperativas de crédito, como a Sicredi Sul SC, para facilitar operações de crédito de valor inferior a R$ 1 milhão. Aloísio Westrup, presidente da Sicredi Sul SC, destaca a busca por alternativas para atender aos associados da cooperativa, particularmente nas linhas de longo prazo.
A inovação é uma área prioritária para o BRDE, que oferece linhas de crédito para o desenvolvimento de projetos inovadores em produtos ou processos, em colaboração com a Finep e o programa Inovacred. Douglas Freitas Costa, da Finep, ressalta a importância dessa parceria e o impacto significativo do BRDE, que representa 44% dos recursos descentralizados pelo programa Inovacred em 2023, totalizando R$ 1 bilhão, com a parcela catarinense sendo 75% intermediada pelo banco.
*Supervisionado por Everton Palaoro