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Chuvas: Santa Catarina registra 11 mortes desde outubro

A última vítima, Dirce Lazarini Belli, de 69 anos, morreu nesta terça-feira (29) após 16 dias internada na UTI

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Santa Catarina tem enfrentado fortes chuvas desde outubro, resultando em 11 mortes até o momento. A última vítima, Dirce Lazarini Belli, de 69 anos, morreu nesta terça-feira após um acidente em Taió, onde seu carro foi submerso pelas águas.

Dirce Belli foi a terceira vítima do acidente em Taió e a quarta fatalidade no estado em novembro. Seu carro afundou em 16 de novembro, e ela permaneceu 16 dias internada na UTI antes de falecer.

Outra morte recente ocorreu em Palmitos, no dia 17 de novembro, envolvendo um homem de 46 anos em um acidente de moto aquática. Além disso, um idoso continua desaparecido desde o dia 18 de novembro.

No mês de outubro, sete mortes foram confirmadas em diferentes cidades catarinenses, incluindo Rio do Oeste, Rio do Sul, Witmarsum, Palmeira, Campo Belo do Sul, Três Barras e Calmon.

  • Paulo Torinelli, de 65 anos, morreu ao tentar passar de bicicleta por uma área rural alagada em Rio do Oeste.
  • Rodrigo José de Farias, de 42 anos, morreu afogado ao tentar passar de carro por uma área alagada na localidade rural de Mato Escuro, em Palmeira.
  • Olívia Becker Berto, de 75 anos, de Rio do Sul. Estava de canoa em uma área alagada quando tentou subir por uma sacada, perdeu o equilíbrio e caiu na água.
  • Maicon Moraes Agostinho, de 29 anos. Ele foi arrastado pela correnteza de um riacho na zona rural de Campo Belo do Sul ao tentar atravessar a cavalo uma ponte submersa em 1,5 metro.
  • Vilmar Xavier, de 41 anos, no dia 15. Ele sofreu um choque elétrico em uma casa alagada de Três Barras, do Norte de Santa Catarina.
  • Moacir Valker da Silva, de 59 anos, atingido por um raio quando andava a cavalo para tocar gado em uma área de campo no interior de Calmon.
  • Éliton Selinger Rodrigues, de 24 anos, foi arrastado pela correnteza com o carro ao tentar atravessar uma estrada alagada em Witmarsum.
  • Evanilda Comelli Rahn, de 79 anos, morreu em uma enxurrada em Taió.
  • Rosa Maas morreu em uma enxurrada em Taió.
  • Homem de 46 anos colidiu com a fiação elétrica enquanto andava de moto aquática em Palmitos.
  • Dirce Lazarini Belli, de 69 anos, morreu em uma enxurrada em Taió.

Além desses incidentes, um homem de 46 anos morreu ao colidir com a fiação elétrica enquanto pilotava uma moto aquática em Palmitos.

Os volumes de chuva em Santa Catarina têm sido excepcionalmente altos. Em outubro, Mirim Doce e Taió registraram precipitações de 725,4 mm e 646,8 mm, respectivamente, bem acima da média histórica de 170 mm para a região.

Em Florianópolis, a precipitação em outubro foi de 416 mm, o maior valor já registrado pela Epagri/Ciram. Apenas nesta terça-feira, a Estação de Meteorologia do Sul da Ilha acumulou 134 mm, superando a média histórica de novembro inteiro para a cidade, que é de 129 mm.

As chuvas intensas resultaram em danos significativos e perdas de vidas. Em Taió, três pessoas faleceram devido às chuvas de novembro. A cidade enfrentou uma inundação sem precedentes em 9 de outubro, com o rio subindo a um recorde de 12 metros. Este evento deixou centenas de pessoas isoladas, exigindo a intervenção de equipes de resgate de várias partes do Estado e do Exército.

Recentemente, em 28 de novembro, Rio do Sul enfrentou outra grande enchente, marcando a sétima ocorrência desse tipo apenas em 2023. Na semana anterior, a cidade experimentou a segunda maior enchente de sua história, com o rio alcançando 13,04 metros em 18 de novembro, um nível ultrapassado apenas em 1983. A prefeitura estima que aproximadamente 6,5 mil residências foram afetadas e cerca de 18,8 mil pessoas tiveram que deixar seus lares.

Causas das chuvas em Santa Catarina

As recentes chuvas em Santa Catarina têm sido influenciadas pelo fenômeno El Niño, que neste ano apresenta uma intensidade forte. Esta condição é exacerbada pelo aquecimento global, resultante da crise climática atual. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) já sinalizou a possibilidade de 2023 ser classificado como o ano mais quente em um período de 125 mil anos.

Regina Rodrigues, professora de Oceanografia Física na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esclarece que uma atmosfera mais quente consegue reter mais umidade. Isso significa que as tempestades atuais carregam mais água do que há 30 anos, resultando em chuvas mais torrenciais. O aumento da violência dos ventos também é um efeito desta situação, pois é intensificado pelo maior contraste de temperatura entre massas de ar frio e quente.

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Redação
Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.
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