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Polícia Federal deflagra para combater lavagem de dinheiro em Santa Catarina

São cumpridos 15 mandados de busca em apreensão em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Vitor Meirelles, São José do Cerrito e Curitiba/PR

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Na manhã desta quarta-feira (5) a Polícia Federal deflagrou a Operação Hooponopono, visando combater o crime de lavagem de dinheiro por investigado da Operação Água de Prata, ocorrida em 17 de maio de 2016.

A Operação Água de Prata teve o objetivo de reprimir organização criminosa que estaria infiltrada em diversas prefeituras municipais da região do extremo sul de Santa Catarina, desviando recursos públicos obtidos através de convênios com a União para obras de saneamento do PAC II.

Documentos apreendidos naquela ocasião indicavam que servidor público estaria ocultando patrimônio supostamente de origem ilícita, o que deu origem a nova investigação, levada a efeito em conjunto com a Receita Federal, na qual restou evidenciado que um grupo de indivíduos estaria, em aparente unidade de esforços, atuando para ocultar ou dissimular a origem de recursos obtidos de forma ilícita.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca em apreensão em endereços localizados nos municípios de Florianópolis/SC, Joinville/SC, Blumenau/SC, Vitor Meirelles/SC, São José do Cerrito/SC e Curitiba/PR, bem como ordens judiciais de sequestro de bens e de bloqueio de contas bancárias.

São 68 policiais federais, em conjunto com oito auditores fiscais da Receita Federal, estão atuando nesta fase da investigação, cujo objetivo é arrecadar novos elementos de convicção, que de outra maneira não poderiam ser obtidos, a fim de tentar descortinar o grau de participação dos envolvidos no branqueamento de capitais.  

No inquérito policial em tramitação para completa apuração dos fatos, os envolvidos poderão ser indiciados pela prática do crime de lavagem de dinheiro (art. 1º Lei nº 9.613/98), cuja pena máxima é de 10 anos de reclusão, bem como por associação criminosa (art. 288 do Código Penal), cuja pena pode chegar a 3 anos de prisão.

O nome desta fase da operação é uma referência a uma prática havaiana antiga. Hooponopono, cuja tradução livre pode ser “corrigir um erro” ou “tornar certo o que está errado”, é uma técnica de autoconhecimento e que visa a cura espiritual, emocional e física. No âmbito da investigação, está relacionada à busca da verdade real e correção do enriquecimento ilícito verificado na operação.

Sobre o autor:
Redação
Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.

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