Depois de ganhar destaque nacional em agosto de 2020, após anunciar o uso da ozonioterapia como tratamento para Covid-19, o município contabilizou até o momento 81 pessoas que aderiram ao tratamento, que gerou grande polêmica no país. Dessas, 59 finalizaram o procedimento.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Itajaí, o tratamento é ofertado no município para quem desejar. O paciente que tenha tido um resultado positivo para Covid-19 que quiser aderir é encaminhado para começar o protocolo. A aplicação retal é feita de forma experimental, e é realizada pela Aboz (Associação Brasileira de Ozonioterapia). De acordo com a secretaria de Saúde, os resultados devem sair nos próximos meses e tem autorização do CFM (Conselho Federal de Medicina) para o uso de forma experimental.
Outras cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro (RJ), Cascavel (PR) e Governador Valadares (MG), também fazem o uso experimental de ozônio para combate à Covid-19. Atualmente, a ozonioterapia é considerada pelo Ministério da Saúde um tratamento complementar. Ainda não foi comprovada a eficácia contra a infecção pelo coronavírus.
O tratamento consiste na aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio no organismo. Essa aplicação pode ser por diversas vias: endovenosa, intra-articular, local, intrervertebral, intraforaminal, intradiscal, epidural, intramuscular, intravesical e retal – essa última, utilizada nos pacientes de Itajaí.
Com 13.890 casos de Covid-19 e 279 mortes pela doença no município, a prefeitura de Itajaí aposta nos preparativos para a vacinação, assim que um imunizante estiver disponível. De acordo com a Prefeitura, 300 mil agulhas e seringas já foram adquiridas para a campanha de vacinação. A prescrição de ivermectina aos moradores, no Centreventos e nas unidades de saúde, também continua. O Hospital Marieta Konder Bornhausen ainda possui 70 leitos para Covid-19, que atendem a cidade e a região.