O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo de 48 horas à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) para adotar providências eficazes a fim de solucionar um novo extravasamento de esgoto/efluentes noticiado na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Após denúncia recebida pelo MPF, a procuradora da República em Santa Catarina Analúcia Hartmann oficiou a companhia, requisitando vistoria e providências imediatas para solução de um extravasamento em tubulação localizada abaixo do trapiche da Cooperbarco.
Essa nova requisição à Casan faz parte de procedimento instaurado para acompanhar o andamento da ação civil pública que trata do rompimento dos taludes da lagoa de estabilização integrante da Estação de Tratamento de Esgoto da Lagoa da Conceição. A procuradora também advertiu à Casan sobre a responsabilização pelos reiterados eventos de poluição que estão destruindo o ecossistema da Lagoa. Também foram expedidos ofícios para a Vigilância Sanitária e para a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram).