A Copa do Mundo de 2022 no Catar começa neste domingo, 20, e o favorito do Grupo G é a seleção brasileira, que enfrentará seleções já conhecidas em mundiais anteriores. Na última edição, que aconteceu na Rússia, Sérvia e Suíça já foram adversárias do Brasil.
Camarões esteve pela frente em 2014. Embalados por uma rivalidade que eclodiu na Copa passada, de influência geopolítica, os europeus devem disputar a segunda vaga da chave, com os africanos, em momento irregular, correndo por fora.
Brasil
A conquista do hexa é a meta da seleção brasileira no Catar. Para isto, a equipe comandada pelo técnico Tite (que já anunciou sua despedida da seleção após o Mundial) aposta em Neymar. Se na Rússia o camisa 10 chegou com problemas físicos, a expectativa é que agora, vivendo bom momento no Paris Saint-Germain, o atacante seja decisivo.
Dois jogadores que tiveram boa participação nas Eliminatórias Sul-Americanas, e nos quais a torcida pode depositar suas esperanças, são o atacante Raphinha, do Barcelona, e o meia Lucas Paquetá, do West Ham.
A seleção, líder do ranking da Fifa, garantiu presença na Copa de forma invicta, terminando as Eliminatórias em primeiro lugar.
Sérvia
Um dos países que surgiu da dissolução da antiga Iugoslávia, a Sérvia é apontada pela Fifa como a sucessora direta da seleção iugoslava, que teve como melhores participações em Mundiais as quartas posições tanto no Uruguai (1930) como no Chile (1962).
A estreia da Sérvia como nação independente em Mundiais foi há 12 anos, na África do Sul. A equipe ficou fora do Mundial do Brasil (2014), mas retornou na edição seguinte, na Rússia. Passar da primeira fase seria um feito inédito para o país, 21º colocado no ranking da Fifa.
Em 2022, as esperanças de uma boa campanha estão no ataque. Dušan Vlahović, da Juventus, Dušan Tadić, do Ajax, e Aleksandar Mitrović, do Fulham, podem ser decisivos.
Suíça
Se a tetracampeã Itália está fora da Copa, a Suíça é, em parte, responsável. Número 15 do ranking da Fifa, a equipe ficou à frente dos italianos nas Eliminatórias Europeias e obteve vaga direta para o quinto Mundial seguido, um recorde do país, que caiu nas oitavas da última edição, na Rússia.
O time de Vladimir Petkovic tenta chegar, ao menos, às quartas de final, repetindo as campanhas de 1934, 1938 e 1954. Na última Eurocopa, a Suíça eliminou a França, campeã mundial. Os suíços perdiam por 3 a 1, empataram e decidiram nos pênaltis a classificação, mostrando que o país, historicamente retranqueiro, sabe ser ofensivo. Os meias Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka, com mais de 100 jogos pela seleção, são os líderes do elenco.
Camarões
Na Copa da Itália (1990) a seleção camaronesa venceu a Argentina na estreia. Aquele elenco, com Roger Milla como protagonista, chegou às quartas de final. Desde então, os Leões Indomáveis não vão a um mata-mata, e venceram apenas um de 15 jogos em Mundiais.
O clima foi tenso na reta final das Eliminatórias, com a demissão do técnico português Toni Conceição (com interferência do presidente da República, Paul Biya) e a contratação do ídolo Rigobert Song. A classificação veio nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação contra a Argélia, fora de casa.
O goleiro André Onana, da Inter de Milão, e o atacante Eric Choupo-Moting, do Bayern de Munique, são os destaques de Camarões, que ocupa a 43ª posição do ranking da Fifa.