Uma operação conjunta do Departamento Regional de Joinville e da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão e encontraram agrotóxicos em situação irregular em loja agropecuária de Joinville. A ação, deflagrada no dia 26 de julho, encontrou embalagens sem identificação e sem registro, produtos fracionados e armazenados de forma irregular. Além disso, o estabelecimento não tinha autorização da Cidasc para o comércio de agrotóxicos.
A fiscalização constatou que a comercialização clandestina já ocorria há algum tempo e que abrangia também outros tipos de insumos. Foram encontradas sementes de milho embaladas em sacos plásticos, de forma fracionada, sem identificação. A legislação exige que o rótulo indique a origem e a qualidade do produto.
Os produtos foram apreendidos e encaminhados ao Instituto Geral de Perícias (IGP) da Polícia Civil de Joinville para análise laboratorial do conteúdo das embalagens e comprovação do crime. O gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas, Matheus Mazon Fraga, considera as operações conjuntas um instrumento importante para apontar e responsabilizar os culpados.
“Além de serem mais contundentes, permitem encontrar irregularidades e responsáveis que a Cidasc dificilmente encontraria nas fiscalizações de rotina. O apoio técnico e as informações levantadas são de qualidade superior e permitem, através de cruzamento de dados, apontar com precisão os locais e os responsáveis. Assim, através dessas relações institucionais, a Cidasc cumpre sua missão que é executar ações de sanidade animal e vegetal, preservar a saúde pública, promover o agronegócio e o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina”, afirma Fraga.
A operação conjunta com a Polícia Civil contou com a participação dos colaboradores da Cidasc Márcio Niederauer, engenheiro agrônomo, e Odair José Mantoanelli e Adilson Antônio Júnior, técnicos agrícolas.
A comercialização de insumos sem identificação, contrabandeados ou que tenham sua composição alterada de alguma forma é proibida. Os pontos de venda devem ser registrados e são fiscalizados pela Cidasc. Adquirir insumos fora destes locais ou comprar produtos de origem duvidosa ou fora das embalagens individuais traz riscos de saúde e econômicos para o produtor, pois não há controle sobre a qualidade, segurança e eficiência do produto aplicado.