Conhecido em Santa Catarina, o homem que na década de 1990 contou ter sido abduzido por extraterrestes e ganhou as páginas de revistas especializadas pela riqueza dos detalhes de seu contato, morreu esta semana na cidade onde morava, na região Oeste. João Batista Isler, o João da Mata, como era conhecido, tinha 65 anos e teve sua vida transformada em 1992, quando voltava para casa em Herciliópolis, interior de Agua Doce, a cerca de 170 quilômetros de Chapecó.
No dia em que a abdução teria acontecido, ele chegou em casa totalmente transtornado, por volta das 3h da madrugada. Teria dito aos familiares que era um absurdo eles estarem com as luzes ligadas porque o dia estava claro. Ele não tinha vícios, nem em álcool nem em drogas, era um homem simples e morador do interior. Naquele dia, ele dormiu por horas e por mais de um dia. A família chegou a chamar um médico para atendê-lo. O medo é que tivesse entrado em coma.
No dia seguinte ele acordou num susto e começou a contar a história como se tivesse conhecido há anos, quando na verdade tudo tinha acontecido no dia anterior. Não tinha noção do tempo nem de onde estava. Ele contou aos familiares da volta para a casa dentro de sua F-1000. Teria freado para não atropelar um cão e viu uma luz muito forte. Desceu do carro e se deparou com uma estrutura em forma de favo de mel, cheia de luzes coloridas. Ele entrou na suposta nave e depois só se lembrava de ter acordado, já em casa.
Depois do episódio, ele ficou marcado na nuca com uma marca de cirurgia, que nunca fez em vida. Também passou a relatar encontros frequentes com os seres que o levaram
Mais tarde, sofreu diversos AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) que o deixaram debilitado. Ele ficou preso a uma cama por um ano e seis meses até morrer, no hospital, por volta das 4h30 de segunda (5).