O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), indicou que Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, que foi brutalmente assassinada, em Canelinha, na última quinta-feira (27), morreu em decorrência dos cortes feitos com estilete no abdômen. Antes, ela foi atingida por golpes na cabeça com tijoladas. Na sequência, a autora do crime, cortou a barriga da gestante de 36 semanas, para retirar a bebê, que acabou sofrendo cortes nas costas. A criança segue internada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
A vítima foi encontrada morta em uma cerâmica abandonada no bairro Porto Galera, em Canelinha, região do Vale do Rio Tijucas, na manhã de sexta-feira (28). A autora, que planejou por meses o crime, matou a amiga de infância, retirou a bebê, seguiu para o hospital e alegou ter ganhado a criança de parto normal, dentro do carro. Os médicos suspeitaram e o caso foi então descoberto. De acordo com o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a mulher não demonstrou nenhum arrependimento durante depoimento. O fato até deixou os policiais chocados pela frieza.
O planejamento do crime ocorreu durante meses e teve início após a autora sofrer um aborto em janeiro. Desde então, começou a sondar gestantes na região. O plano era retirar a bebê de Flávia e seguir com a criança, como se nada tivesse acontecido. A assassina chegou até a compartilhar nas redes sociais a foto do desaparecimento da própria amiga, isso horas depois de ter matado ela. Essa frieza também revoltou moradores de Canelinha e milhares de internautas. Ela foi indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver e também vai responder por lesão corporal gravíssima, pelos ferimentos no bebê. O marido dela segue detido em Florianópolis.