keyboard_backspace

Página Inicial

Segurança

Mãe e padrasto são indiciados por estupro de bebê em SC

O crime ocorreu em Laguna, e a mãe está sob prisão domiciliar enquanto padrasto está em presídio.

Imagem mostra criança com boneca X
Foto: Divulgação/Pixabay
Siga-nos no google-news

A Polícia Civil indiciou a mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano, que deu entrada no Hospital de Laguna, no Sul catarinense, em estado grave no último dia 21, pelo crime de violação de vulnerável.

O inquérito foi concluído no sábado (29) e remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para análise. A mãe e o padrasto ainda devem ter pena aumentada, quando julgados, em razão dos pais com a criança e pelo crime ter sido realizado por duas pessoas. Seguindo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), não é permitido divulgar o nome dos investigados para não expor a criança.

Conforme detalhado a investigação, a violência contra um bebê ocorreu no dia 20, entre 18h e 23h, quando apenas a genitora e seu companheiro, com quem mantinha um relacionamento há dois meses, estava no apartamento. A polícia informou ainda que um bebê teve lesões, tanto vaginais quanto anais, e precisou passar por uma cirurgia para reconstituição. Segundo o pai biológico, a criança já está em casa e passa por um processo de recuperação.

Mais sobre o caso

O Hospital de Laguna comunicou à polícia sobre um atendimento de emergência de uma criança com suspeita de violência sexual, cuja genitora fugiu ao ser atingida pela situação. A investigação descobriu que a criança havia sido levada para um hospital em Criciúma, onde a Polícia Científica confirmou o estupro após exames.

No apartamento do casal, onde teria ocorrido o crime, a polícia encontrou o suspeito de 27 anos, que foi preso em flagrante. O Dpcami de Laguna conduziu a investigação, com a coleta de depoimento de 13 pessoas, análise de prontuários médicos e solicitação de perícias.

Negligência da mãe

Um outro ponto que chamou a atenção dos investigadores é que a mãe da criança, apesar de ter sido informada sobre o crime, retirou a criança do Hospital em Laguna e a trouxe de volta para casa.

Segundo a investigação, a bebê só foi levada para um hospital em Criciúma, por volta das 10h do dia seguinte, ficando sem atendimento adequado por aproximadamente seis horas.

Além disso, a polícia apontou que o padrasto não acompanhou a criança nos hospitais e permaneceu no apartamento, onde o crime ocorreu; já mãe da bebê apresentou comportamento evasivo e questionou a suspeita médica.

Diante disso, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva da genitora, de 30 anos, que foi deferida pelo juízo e cumprida no dia 27. Após audiência de custódia, a prisão preventiva foi substituída por domiciliar. Já o companheiro permanece preso no Presídio de Laguna.

Segundo o delegado William Testoni Batisti, responsável pela investigação, os envolvidos no caso precisaram agir com extremo profissionalismo diante da atrocidade cometida contra a criança, para que não fossem solitários.

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Karoline
Karoline Moura
Karoline Moura é formada em Design pela PUC PR, Social Media e Copywriting de ecoturismo, atua tanto em empresas de viagens e turismo, como editora no portal ClicSC.
Segurança

Homem sofre ferimentos graves em acidente com empilhadeira no Oeste de SC

Vítima de 64 anos foi transportada de helicóptero ao hospital

Segurança

Integrantes de facção criminosa são condenados por homicídios em Joinville

Acusados participaram de uma ação coordenada que resultou na morte de dois afiliados de facção rival.

Mais notícias

Artigo

Opinião: sonegação fiscal e lavagem de dinheiro

Advogado criminalista Alexandre Salum Pinto da Luz, de Florianópolis (SC), assina artigo sobre sonegação fiscal e lavagem de dinheiro

Tempo

59 oportunidades de emprego são divulgadas pela Arteris

Vagas estão distribuídas em quatro estados