Mais duas mortes por dengue são confirmadas em Santa Catarina

Santa Catarina enfrenta um aumento preocupante no número de casos e mortes por dengue, com oito óbitos confirmados até o momento em 2024, conforme informado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta quinta-feira (15). As duas vítimas mais recentes eram moradores de São Francisco do Sul e Itajaí, elevando o estado a um patamar de alerta na luta contra a doença.

O ano de 2024 já supera os registros do ano anterior, quando a primeira morte por dengue foi confirmada apenas em março. Além das mortes confirmadas em Joinville e Araquari, há ainda três óbitos sob investigação nas cidades de Itapiranga, Itapoá e Penha, sinalizando que o problema pode ser ainda maior.

O estado já contabiliza 13.002 casos prováveis de dengue distribuídos por 175 municípios, com um aumento significativo no número de focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Até o momento, foram identificados 11.471 focos em 207 cidades, sendo 155 delas consideradas infestadas.

Diante desse cenário alarmante, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, ressaltou as ações preventivas adotadas pelo governo estadual em parceria com os municípios. “No ano passado, repassamos R$ 15 milhões aos municípios para combater a proliferação do mosquito e, nos próximos dias, enviaremos mais R$ 5 milhões”, afirmou Zanotto. Ela também destacou o investimento em campanhas publicitárias e a importância da participação da população na eliminação de locais com água parada, ambiente propício para a reprodução do Aedes aegypti.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A Dive recomenda que qualquer pessoa que apresente esses sintomas procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo para iniciar o tratamento e evitar complicações da doença.

O aumento de casos e óbitos por dengue em Santa Catarina reflete uma preocupação nacional com o controle da doença, exigindo esforços conjuntos das autoridades de saúde e da população para reverter esse quadro alarmante.