A Operação Biguá, uma iniciativa de combate ao tráfico de drogas em embarcações e regiões portuárias do litoral de Santa Catarina, chega ao fim após intensificar patrulhamentos e empregar técnicas de investigação avançadas, como o uso de um robô submarino.
A Polícia Federal, em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina e a Marinha do Brasil, vem conduzindo uma série de ações sob a Operação Biguá, que teve início no dia 3 de julho e se estendeu até o dia 15 do mesmo mês.
A primeira etapa da operação foi deflagrada em Imbituba, localizada no litoral sul do estado. As ações seguiram na região de Itajaí e, por fim, chegaram a São Francisco do Sul.
Dentre as iniciativas da Operação Biguá, destacam-se a intensificação dos patrulhamentos em regiões portuárias e a realização de mergulhos táticos para varredura antidrogas em cascos de grandes embarcações que estão fundeadas.
Um recurso inovador testado durante a operação foi o ROV (Remote Operated Vehicle), um robô submarino controlado remotamente. Este equipamento auxilia no processo de vistoria de possíveis carregamentos de drogas escondidos em cascos de embarcações.
Adquirido pela Universidade Federal de Santa Catarina, o ROV passa por aperfeiçoamentos para ser empregado em atividades policiais. Os primeiros testes foram realizados no porto de Itapoá, no litoral norte de Santa Catarina.Operação de Impacto: Robô Submarino em Portos de SC contra as Drogas