Maurício Eskudlark (PL), deputado estadual e ex-líder do governo na Alesc, deve apresentar nesta terça-feira (12) um pedido de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL). O documento, segundo reportado pela coluna da jornalista Dagmara Spautz do NSC, tem 43 páginas e também leva a assinatura da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL).
Eskudlark cita o escândalo dos 200 respiradores comprados por R$33 milhões, bem como a contratação do hospital de campanha de Itajaí, que acabou cancelada pelo governo do estado.
Um material preparado pela deputada Campagnolo foi juntado ao processo de Eskudlark. A partidária de Moisés argumenta que os decretos estaduais que permitiram as compras sem licitação devido à pandemia podem configurar uma previsão em relação às ilegalidades que se seguiram com a compra dos respiradores. Ela também questiona o fechamento de igrejas.
O procurador geral do Ministério Público de SC, Fernando Comin, tem destacado que não há indícios de participação do governador nos fatos investigados pela força-tarefa entre Polícia Civil e MPSC.
Pedidos de impeachment são primeiro avaliados pela Procuradoria Jurídica da Alesc. Depois, se tiverem toda a documentação necessária, são encaminhados à Presidência, que pede ao governador que se manifeste.